Sem poder contar com Neymar, lesionado, o Paris Saint-Germain teve o protagonismo do francês Mbappé na goleada por 4 a 1 diante do Barcelona, pela Liga dos Campeões, que deixou a classificação para as quartas de final muito próxima para o atual vice-campeão da competição, agora sob o comando do técnico argentino Mauricio Pochettino.
No Fim de Papo, live pós-rodada de Liga dos Campeões do UOL Esporte, Rafael Oliveira analisa a forma como o time francês conseguiu uma boa atuação mesmo sem Neymar. Para o analista, a ausência do atacante brasileiro deixou o time com uma disposição coletiva maior, abrindo caminho para a grande participação de Mbappé. Mas Oliveira, de todo modo, ainda vê Neymar como o "dono do time" em campo.
"Foi um grande jogo do PSG e uma coisa até acaba puxando a outra. A ausência de um cara como o Neymar, acaba obrigando que o PSG precise reagir coletivamente para compensar a falta de um jogador que tende a atrair tudo, a atrair a construção das jogadas, a iniciativa, a liberdade dentro de campo", destaca o jornalista.
"Eu ainda acho que o PSG é o time do Neymar, eu não vejo o PSG como o time do Mbappé. É o time do Neymar, que tem um cara fantástico como o segundo cara do time, que é o Mbappé, e os dois se complementam muito bem, porque o Mbappé é esse cara que a gente viu, capaz de arrancar, da explosão, de atacar as costas da defesa, de finalizar, de jogar pelo lado ou atacando próximo do centroavante, funciona em espaços reduzidos. O Neymar é cada vez mais o armador do time, o Neymar é cada vez mais um cara que vai atuar numa faixa parecida com a que o Verratti jogou muito bem ontem [terça-feira]", completa.
Rafael Oliveira vê Neymar como o jogador que tem a liberdade de se movimentar mais pelo campo e como aquele que inicia as jogadas aproveitando a velocidade característica de Mbappé pelo lado. Apesar de destacar o crescimento na atuação do francês, o jornalista ainda o vê abaixo do brasileiro dentro do time do técnico Mauricio Pochettino.
"Neymar tem essa liberdade, é quem mais pode tocar na bola e participar do jogo em qualquer faixa do campo, seja partindo da esquerda para dentro, ou já nessa faixa central, eu acho que o espaço já está bem definido para ele, até porque o PSG titular tem Neymar por dentro, Di Maria na direita, Mbappé da esquerda para dentro se aproximando do Icardi, até minha dúvida é qual vai ser o equilíbrio coletivo desse time", diz o jornalista.
"Eu ainda acho que o PSG é o time do Neymar, o Neymar é o cara do time e ainda é quem faz as coisas funcionarem, que muda a dinâmica do time, mas é ótimo saber que dá para contar cada vez mais com o Mbappé sendo um protagonista que tem uma capacidade como poucos hoje no futebol", conclui.
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