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Apesar da pandemia, Flu aumenta receita com sócios e licenciamento em 2020

Fluminense registrou arrecadação recorde com sócios e aumentou receitas com lojas em 2020 - Maílson Santana/Fluminense FC
Fluminense registrou arrecadação recorde com sócios e aumentou receitas com lojas em 2020 Imagem: Maílson Santana/Fluminense FC

Caio Blois

Do UOL, no Rio de Janeiro

20/02/2021 04h00

Apesar das dificuldades impostas pela pandemia de coronavírus, o Fluminense registrou aumento em receitas importantes do setor comercial, que engloba o marketing do clube. Em que pese queda de patrocínios, os valores de sócio-torcedor, lojas e licenciamento aumentaram em comparação com 2019.

O sócio futebol do Tricolor teve a maior arrecadação de sua história: R$ 11 milhões. O aumento foi de 29% em relação ao último exercício, superando todos os anos desde a criação do programa, em 2012, quando o Flu venceu o Campeonato Brasileiro pela quarta vez em sua história, última conquista de expressão do clube.

Muito disso se deve à campanha #ÉPELOFLU, criada por torcedores e abraçada pelo departamento de marketing do clube. Após alto crescimento no número de sócios adimplentes, o Tricolor viu uma queda durante o ano, mas a classificação para a Libertadores fez os números voltarem a subir. Hoje, o Fluminense possui mais de 33 mil sócios.

Já nos produtos licenciados, o Fluminense registrou o maior crescimento de receitas: 153%. Se conseguiu R$ 1,3 milhão em 2019, o Tricolor arrecadou R$ 3,3 milhões em 2020, mesmo com a crise econômica gerada pela pandemia.

Crise frustra planos por patrocínio master

Na campanha para a presidência, Mário Bittencourt e seu vice Celso Barros afirmavam ter algumas empresas próximas de um acordo para o patrocínio master, o que aumentaria consideravelmente as receitas do clube. Apesar disso, como assumiu o clube já no segundo semestre, o novo presidente não conseguiu uma parceira para expor no espaço principal da camisa em 2019, vago desde 2018 com a saída da Valle Express, em acordo que virou dívida e processo judicial na gestão Pedro Abad.

Dentre outras explicações, Bittencourt afirmou que a maioria das conversas esbarraram no planejamento financeiro das empresas, que já estava fechado para o próximo ano. O problema é que, logo no início de 2020, a pandemia impediu novos acordos. O Tricolor até se aproximou de acerto com a Estadium.bet, mas a empresa não conseguiu garantias bancárias.

Sem um novo patrocinador master, o Fluminense registrou queda nesta rubrica: ao invés dos R$ 9,7 milhões de 2019, o Tricolor arrecadou R$ 7,9 milhões com as parcerias feitas com empresas. Ambos os valores contam também com a economia gerada por permutas.

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