Botafogo muda postura nos bastidores e adota trabalho silencioso no mercado
Mais que uma reestruturação do departamento de futebol, o Botafogo vem buscando também uma mudança de postura na pasta. Se nas recentes janelas de transferências dirigentes apareciam frequentemente falando sobre as negociações, agora, adota-se a cautela e busca-se um trabalho mais "silencioso".
Sob o comando do Comitê Gestor de Futebol, que ditou os rumos da comissão técnica e elenco em 2020, não eram raras aparições dos integrantes até mesmo em redes sociais.
Um caso que acabou se tornando emblemático envolveu Yaya Touré. Pretendido pelo Alvinegro, o volante marfinense chegou a ser anunciado por Leven Siano, então candidato à presidência do Vasco, e causou um grande mal-estar pelas bandas de General Severiano, onde a contratação era tida como "questão de tempo". Posteriormente, o jogador também declinou do convite cruz-maltino.
A grande exposição não só de tratativas como também de alguns bastidores do clube foi alvo de crítica de parte da torcida.
Desde a eleição de Durcesio Mello, em novembro do ano passado, a moderação tem ditado o ritmo nas avaliações quanto a qualquer mudança a ser realizada. E a estratégia tem tido reflexos também no departamento de futebol, principalmente neste momento de análise do mercado da bola. Um exemplo disso pôde ser visto nos últimos dias, nas conversas para o acerto com o novo treinador. Após estudos no mercado, entrevistas e negativas, houve um acerto com Marcelo Chamusca.
Além de não dar passo em falso que possam ter consequências futuras, há uma ideia também em recuperar a credibilidade do Glorioso nos bastidores para que se passar uma nova imagem e ter mais força nas negociações.
A pasta tem tido muitas mudanças desde que a nova cúpula assumiu. Altamiro Bottino foi apresentado como novo coordenado cientifico e Eduardo Freeland como diretor de futebol. Houve alterações também no departamento médico e nos profissionais do dia a dia do elenco.
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