O Flamengo venceu o Internacional por 2 a 1 no Maracanã em jogo que valeu a ele a liderança do Campeonato Brasileiro a uma rodada do fim da competição e um dos personagens da partida foi o lateral Rodinei, que foi a campo após o pagamento de R$ 1 milhão por uma multa, com doação de um torcedor, mas falhou na marcação no primeiro gol e acabou expulso após uma falta em Filipe Luís no início do segundo tempo.
No Fim de Papo, live pós-rodada do UOL Esporte — com os jornalistas Isabela Labate, Menon, Renato Maurício Prado e Rodrigo Mattos —, a vitória do Flamengo, a mudança de mãos da liderança do Brasileirão, com a rodada decisiva para a próxima quinta-feira e os detalhes e personagens da partida, como Rodinei, são analisados.
Renato Maurício Prado cita a participação do jogador no gol que deu o empate quando o Flamengo perdia por 1 a 0, a expulsão e questiona o que estaria pensando o torcedor que fez a doação de R$ 1 milhão para que o jogador estivesse em campo no jogo decisivo.
"No segundo tempo vem a expulsão do Rodinei com 3 minutos e eu fico me perguntando o que deve estar pensando aquele cidadão que pagou R$ 1 milhão para escalar o Rodinei. Não custa lembrar também que no gol do Bruno Henrique, ele passa pelo Rodinei como se não houvesse ninguém marcando", afirma Renato.
"Ou seja, alguém acreditar que valia botar R$ 1 milhão na pedra para escalar o Rodinei é não conhecer bulhufas de futebol realmente", completa.
O jornalista afirma, porém, que considera a expulsão polêmica, mas ressalta que quando o VAR chama para verificar um possível cartão vermelho, dificilmente o árbitro tem posição contrária à da cabine do vídeo e a câmera lenta potencializa a gravidade de um lance.
"Eu acho a expulsão polêmica, reconheço que podia botar só um amarelo ali, porque o Rodinei para mim não tem a intenção clara de ir no tornozelo do Filipe Luís, mas de qualquer maneira o juiz foi no VAR e quando vai no VAR, nesse tipo de lance, não tem perdão", diz Renato.
"Porque aí é câmera lenta, para a imagem, não tem perdão, o que é uma entrada forte, vira assassinato. Então o Rodinei foi expulso e mudou completamente o panorama do jogo, o Flamengo passou a ter o controle do jogo até fazer 2 a 1", conclui.
Sem torcida no estádio, mas com a gritaria de técnicos e dirigentes
Para quem acompanhou o jogo entre Flamengo e Internacional, era possível ouvir na transmissão pela TV cada grito de orientação do técnico Rogério Ceni e reclamações a cada marcação da arbitragem, ponto que Renato Maurício Prado coloca como mais um aspecto negativo do futebol na pandemia, a gritaria que antes era encoberta pela presença dos torcedores.
"Uma das coisas desagradáveis que essa pandemia trouxe, uma de muitas, é justamente a ausência da torcida nos propiciar ouvir os técnicos querendo ensinar os jogadores a jogar a cada jogada e os dirigentes mostrando toda a sua falta de educação, sua grosseria e sua parte alucinada de torcedor, aquelas coisas que são aceitáveis na arquibancada, no meio da torcida, ouvindo uma diretoria à beira do campo é uma coisa meio melancólica", diz Renato.
"Isso é um dos problemas e isso é todo jogo, é impressionante, é técnico querendo ensinar jogador a jogar e é dirigente querendo pressionar juiz para apitar a favor do seu próprio time", conclui.
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