Dirigentes de Flamengo e Inter pressionam juiz e acirram ânimos no Maracanã
A tensão que marcou a vitória do Flamengo por 2 a 1 sobre o Internacional no domingo extrapolou o campo e se fez presente entre os pouquíssimos felizardos que puderam entrar no Maracanã.
Ante a importância o jogo, a CBF concordou em aumentar a cota de convidados dos dois clubes, esses pequenos e barulhentos grupos reclamaram, gritaram e pressionaram os jogadores e o árbitro Raphael Claus durante os 90 minutos.
Alojados no camarote colado ao Setor Sul do Maracanã, cerca de 40 colorados foram até mais ruidosos que os donos da casa, reclamando de absolutamente todas as marcações contrárias ao Inter.
"Só tem falta para eles", disse um dos mais exaltados.
Em maioria, os rubro-negros também cornetaram sem parar, especialmente no lance que resultou na expulsão de Rodinei e enquanto o rival vencia por 1 a 0. Em uma jogada comum, Praxedes ficou no chão alguns segundos além do normal e provocou uma histeria do lado dos mandantes.
"É cera, é cera. Que vergonha, Claus", gritou um rubro-negro que estava próximo do presidente Rodolfo Landim.
O presidente do Fla também deixou aflorar o lado torcedor e reclamou demais da anulação de um gol de Pedro. Ao seu lado, o diretor Cacau Cotta e o vice jurídico Rodrigo Dunshee também manifestaram sua insatisfação. A cada roubada de bola, berros, gritos e muita festa.
Assim como tem feito, Marcos Braz, vice de futebol do Fla, viu sozinho o jogo durante grande parte do tempo. Encostado na mureta, o cartola ganhou companhia nos acréscimos do jogo. Desesperados para o fim da partida, os rubro-negros se aproximaram o quanto puderam do campo para pedir o apito final.
No fim do jogo, os gaúchos direcionaram suas baterias contra o árbitro paulista e houve um desentendimento rapidamente desfeito após uma provocação rubro-negra ser dirigida ao camarote.
CBF neutra na "guerra"
Entre cariocas e gaúchos, cerca de 20 pessoas acompanharam o jogo no camarote da CBF. No grupo estavam o presidente Rogério Caboclo, o vice Francisco Noveletto e o secretário-geral Walter Feldman, que não gostaram do que viram no Rio de Janeiro.
Sem grandes mudanças de humor durante os 90 minutos, a comitiva deixou o estádio ao fim do jogo. Noveletto, aliás, foi figura-chave na polêmica antes de a bola rolar. O cartola, que estava vestido com uma camisa vermelha, irritou a cúpula rubro-negra ao ir ao hotel colorado e acirrou os ânimos antes do duelo em campo.
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