Flamengo prevê mercado tímido e confia em base para manter hegemonia
Bicampeão do Brasileiro, o Flamengo, a partir de agora, começa a desenhar com mais clareza os próximos passos para manter a hegemonia no Brasil e retomar a América do Sul.
Em tempos de pandemia e ciente de que tem um elenco poderoso, o Fla projeta uma visita mais tímida ao mercado da bola. Há ajustes aqui e ali a serem feitos, mas dificilmente os movimentos serão impactantes e, sobretudo, de alto custo.
Com a saída do zagueiro Thuler para o Montpellier, o Fla já fechou e anunciou a chegada do defensor Bruno Viana. Jogador de temperamento forte e considerado de muito potencial, ele é bem avaliado internamente e promete esquentar a briga na defesa.
Sonho de consumo da torcida, Rafinha deve retornar: os dois lados creem em um final feliz, mas o negócio ainda carece de alguns acertos financeiros até que lateral volte a trabalhar no Ninho.
Sem César, que vai para o Atlético-GO, abriu-se uma lacuna no gol. Com Diego Alves garantido até dezembro, os dirigentes contam ainda com Hugo e Gabriel Batista. Não há uma definição se haverá uma reposição de fora ou se algum jovem da casa será mais aproveitado.
Há ainda as possíveis saídas, mas o mercado europeu está fechado, o que reduz as possibilidades a países mais periféricos. Michael, Vitinho e Léo Pereira são nomes que não estão muito em alta no clube, mas tirá-los do Rubro-Negro exige uma boa compensação financeira.
Base em alta
Muito dessa serenidade no mercado tem a ver com a ascensão de meninos da casa. Jovens como João Gomes foram bem importantes na reta final e ganharam pontos com Rogério Ceni. Nas últimas duas partidas do Flamengo, contra Inter e São Paulo, apenas um veterano foi utilizado nas substituições promovidas pelo treinador: Pedro. De resto, os atletas da base foram os que ganharam espaço.
Matheuzinho e Natan também terminam a temporada com contribuições importantes ao longo das competições. O lateral-esquerdo Ramon, que não jogou tanto recentemente, tem potencial e deve ganhar mais espaço.
Um respiro
Antes de mais nada, descanso é a palavra de ordem no Ninho do Urubu. Agora, o elenco ganha uns dias de folga para retomar a busca por novas conquistas. Após o octacampeonato, o técnico Rogério Ceni falou um pouco do que espera para 2021:
"Tem de vencer sempre, mas vamos ter um intervalo. Foi um Brasileiro dos mais equilibrados pela maneira como aconteceu. O time chegou numa situação de limite. Se a gente não parar, eles não vão ter o momento de retomada", disse o treinador.
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