Barçagate, Neymar e CBF: veja polêmicas do Barcelona fora do campo
O Barcelona virou um dos principais assuntos do dia de hoje não pelo desempenho do time dentro de campo, mas pela prisão do ex-presidente do clube Josep Maria Bartomeu, entre outros dirigentes. O Barçagate, como ficou conhecida a operação da polícia, investiga a contratação de uma empresa de desinformação feita pelo clube espanhol e é mais uma polêmica envolvendo os catalães nos últimos anos.
Entre os episódios recentes, um outro ex-presidente do Barcelona também se viu nas manchetes. Até Neymar e a CBF (Confederação Brasileira de Futebol) se misturaram às polêmicas. Relembre abaixo algumas delas.
Bartomeu preso
No Barçagate, em alusão à operação Watergate, que derrubou o ex-presidente norte-americano Richard Nixon, Bartomeu foi preso junto com o diretor-geral Oscar Grau, o diretor jurídico Romo Gómez Ponti e o ex-assessor da presidência do clube, Jaume Massafer.
Segundo a investigação, o objetivo do grupo era difamar peças do Barcelona que, de alguma forma, faziam oposição à presidência. Os atletas Gerard Piqué e Lionel Messi foram alguns dos alvos.
Renúncia do Bartomeu
Bartomeu já havia ganhado as manchetes em outubro do ano passado quando apresentou sua renúncia e deixou o cargo de presidente do Barça em meio a uma crise política.
A decisão de Bartomeu pela renúncia se deu depois que o governo da Catalunha declarou que não havia impeditivos para a realização do referendo de voto de censura. A moção movida por mais de 20 mil sócios avaliaria a permanência do presidente e outros dirigentes à frente do clube.
Rosell acusado e absolvido
O antecessor de Bartomeu na presidência do Barça, Sandro Rosell, chegou a ser acusado de crimes de lavagem de dinheiro e organização criminosa em um caso que envolvia a CBF. Porém, acabou absolvido pela Audiência Nacional da Espanha em 2019.
Rosell era acusado de usar a empresa de marketing esportivo BSM para negociar pela CBF a venda dos direitos de televisão de 24 amistosos da seleção brasileira para um grupo da Arábia Saudita. O valor da negociação seria de US$ 30 milhões. O Ministério Público da Espanha afirmava ainda que Rosell e o então presidente da CBF Ricardo Teixeira teriam recebido comissões ilegais na negociação dos direitos de transmissão dos amistosos da seleção.
Contratação de Neymar
A transferência de Neymar ao Barcelona em 2013 resultou em capítulos judiciais. A Justiça espanhola viu supostos crimes de corrupção e fraude na contratação do brasileiro. O fundo de investimentos DIS, que possuía parte dos direitos do jogador, apresentou a denúncia por se considerar prejudicado na transferência de Neymar do Santos para o Barça.
O Ministério Público (MP) chegou a pedir dois anos de prisão e 10 milhões de euros de multa para Neymar e cinco anos de prisão para Sandro Rosell. No caso dos clubes, o MP pediu 8,4 milhões de euros de multa para o Barcelona e 7 milhões para o Santos.
Cobrança lá e cá
Em mais um capítulo envolvendo Neymar e o Barcelona, o clube cobrou 10,2 milhões de euros do jogador em novembro do ano passado, segundo o jornal "El Mundo". Uma inspeção feita pelo Ministério da Fazenda espanhol concluiu que o clube calculou mal o pagamento dos impostos ao atacante e pagou mais dinheiro do que deveria ao brasileiro.
Um dia depois, segundo informações da rádio espanhola Cadena SER, os advogados do atleta apresentaram um recurso reivindicando o recebimento de 44 milhões de euros mais juros que totalizam 60 milhões na moeda europeia.
O valor seria referente a um bônus de renovação que o Barça não teria pago quando Neymar se transferiu para o PSG, que pagou a cláusula de rescisão do brasileiro.
*Com informações do Lancepress e da EFE
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