Grêmio mexe em ambiente em busca de virada contra o Palmeiras na final
O Grêmio já trata de forma clara, com franqueza. A final da Copa do Brasil contra o Palmeiras vai botar a nova temporada em jogo. Mais que título, premiação e glória, vencer a decisão significa fugir de um mata-mata da Copa Libertadores na próxima semana. Também vale tranquilidade para Renato Gaúcho e dirigentes além de fôlego a nomes que estão em baixa agora.
É esta visão que fez o clube decidir viajar antes a São Paulo e se isolar em Atibaia (cerca de 60 km da capital paulista). A ideia de usar hotel nos arredores da capital partiu dos dirigentes gremistas. Renato topou.
Entre quinta-feira (4) e sábado (6), o plano do Grêmio é fazer mais do que treinar. É dobrar a aposta no clima de final. No ambiente de união. O recurso da mobilização já foi usado por Renato antes. Mas agora, até internamente, se sabe que ele é muito necessário.
Além da temporada arrastada, com efeitos diretos e indiretos da pandemia de Covid-19, o Grêmio tem admitido diariamente, em conversas no CT e na Arena do Grêmio, que o time passa por, nas palavras dos bastidores, uma fase ruim. O momento coletivo é visto como de baixa. E as individualidades vão a reboque.
Nos corredores do Grêmio, a viagem a Atibaia é resumida como "algo diferente".
Na estadia por lá, Renato até deve testar mudanças no time. Diego Churín, por exemplo, não foi relacionado para jogo do Campeonato Gaúcho, amanhã (2), contra o Brasil de Pelotas. A decisão dá margem para especular alguma estratégia com o argentino.
"Temos condições de ir lá e ganhar o jogo", disse Renato Gaúcho depois da partida de ida.
O Grêmio tem que ganhar, se quiser ser campeão. Sem gol qualificado, vitória por um gol de diferença leva a disputa aos pênaltis. Qualquer placar com dois ou mais gols de diferença dá a taça ao time gremista ainda no tempo normal.
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