Atlético-MG diz confiar em Cuca e vê caso Berna como "superado"
Ainda quando o nome de Cuca apontou apenas como uma das possibilidades para comandar o Atlético-MG pela segunda vez, parte da torcida reclamou e fez protesto com a expressão #CucaNão nas redes sociais. Tudo por causa das denúncias de violência sexual, caso ocorrido no fim dos anos 1980, que envolvem o nome do treinador - quando ele era jogador do Grêmio. Oficializado agora como treinador do Galo, o clube comentou sobre o assunto que segue "muito cobrado".
"Sobre os antigos episódios envolvendo o nome do treinador (e que vieram à tona recentemente), o Clube entende que o assunto está superado, em face das últimas declarações dadas por ele", disse o Atlético-MG em nota oficial.
Cuca falou recentemente sobre esse episódio em entrevista ao blog da jornalista Marília Ruiz, no UOL.
"Eu preciso dar um basta nisso. Claro que essa história me incomoda demais. Não posso virar bandido depois de 34 anos. (...) Resolvi juntar minha mulher e minhas duas filhas para falar desse caso de 12400 dias atrás porque sou inocente", desabafou o treinador.
"Não fui julgado e culpado. Fui julgado à revelia, não estava mais no Grêmio quando houve esse julgamento com os outros rapazes. É uma coisa que eu tenho uma lembrança muito vaga, até porque não houve nada. Não houve estupro como falam, como dizem as coisas. Houve uma condenação por ter uma menor adentrado o quarto. Simplesmente isso. Não houve abuso sexual, [não houve] tentativa de abuso ou coisa assim", completou Cuca.
O Atlético-MG, ainda por meio de nota, disse confiar na palavra de Cuca. "O Clube Atlético Mineiro afirma confiar no treinador, em suas palavras e, principalmente, em sua conduta: sempre proba e séria, inclusive durante o período em que treinou o nosso time. O clube afirma, ainda, ter absoluto respeito pelas mulheres, defende a bandeira da igualdade e repudia qualquer ato de violência ou discriminação, contra quem quer que seja", finalizou.
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