Em busca do segundo título, Abel vê Palmeiras mais maduro para nova final
Abel Ferreira busca amanhã (7) conquistar o segundo título de sua carreira como técnico e o segundo pelo Palmeiras. Vencedor da Copa Libertadores com o Verdão há mais de um mês, o técnico português vê a equipe mais madura para o confronto com o Grêmio, pela decisão da Copa do Brasil, no Allianz Parque. Na ida, o Palmeiras venceu por 1 a 0.
"Temos a vantagem, porque foi esta nossa intenção. Era sacar de lá um bom resultado. Já aconteceu em jogos na Libertadores e na Copa. Temos a experiência de termos ganho um Paulistão e uma Libertadores. Aprendemos no Mundial. Usamos toda a experiência a nosso favor, para amanhã quando começar o jogo conseguirmos levantar mais um troféu", afirmou.
Durante as conversas na Academia de Futebol, alguns percalços vividos em mata-matas recentes foram lembrados, como a eliminação para o próprio Grêmio na Copa Libertadores de 2019, e a sofrida classificação diante do River Plate (ARG), na edição em que foi campeão. Abel, porém, prefere pensar mais nas eliminatórias em que se deu melhor.
"Eu prefiro olhar o que fizemos contra o Libertad, que tivemos um bom resultado fora [empate] e finalizamos em casa. É preciso estar muito focado para estar constantemente em uma decisão. Temos de usar esta imagem na cabeça para perceber que o segredo do futebol é muito simples. Para quem joga e é profissional só preparamos o futuro no presente e o passado é museu. Temos de desde o início ter a cabeça em paz para com a bola ter a calma necessária para atacar nos lugares certos. E quando não, sermos altamente competitivos", explicou.
"Nossas intenções não mudam. Queremos competir sempre para vencer. No Brasileirão tivemos equipes melhores que nós. Ganhamos o Paulistão, disputamos o Mundial com quatro grandes equipes e não tivemos a capacidade de ganhar. Na Libertadores é preciso sofrer. Não fomos os únicos que sofreram para ganhar a Libertadores. A mesma coisa na Copa [do Brasil]. Tivemos que eliminar adversários como o América-MG, que tirou grandes equipes da primeira liga, em que muita gente sub-valorizou o adversário. Hoje em dia não há jogos fáceis, seja contra quem for. Temos uma responsabilidade individual e coletiva. Seja contra quem for, temos de jogar para vencer", completou.
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