Palmeiras quer manter jogadores e se reforçar após títulos: "Viramos alvo"
"Se ficarmos iguais, vamos parar". A resposta de Abel Ferreira na primeira entrevista após a conquista da Copa do Brasil indica que o treinador do Palmeiras quer melhorar seu elenco. Além de reforços, o técnico torce para que não ocorram vendas de jogadores agora.
"Para mim, o grande segredo do sucesso é quando ganhar ver o que precisa fazer para continuar a crescer, não esperar as coisas irem mal para trocar. Tem de continuar a apostar para fazer o clube crescer. Agora viramos um alvo, uma equipe que todos vão querer ganhar, todos vão ser motivados para vencer os campeões, e temos de estar preparados mentalmente. Como estrutura, clube, jogadores, treinadores e adeptos. Vai ser muito difícil repetir outra época igual a essa", declaroiu.
O Palmeiras já tem alguns nomes desejados no mercado da bola. O principal deles é de Santos Borré, atacante do River Plate (ARG), que tem contrato com o clube argentino até junho. A negociação ficou um pouco abalada depois de o Palmeiras enviar um intermediário para falar com o jogador sem passar por seus empresários, mas segue em curso.
Victor Cuesta, zagueiro do Internacional, é outro nome que agrada ao técnico Abel Ferreira. Na visão do português, o Palmeiras precisa contratar jogadores experientes, pois a base já lhe dá garotos promissores.
"Já fui muito claro, falei que precisávamos, a diretoria sabe o que precisamos, os jogadores sabem. O Luiz Adriano sabe que precisa de um concorrente, e portanto é também ver quais vendas o clube vai fazer - e espero que não faça", acrescentou Abel.
"Passamos um período difícil [financeiro, por conta da pandemia], o Palmeiras foi um dos clubes que não despediu ninguém, e digo com toda a sinceridade. Queria ver reforçar a equipe, mas se for para não pagar os salários dos funcionários, prefiro continuar assim e cumprir com a nossa obrigação", acrescentou.
De acordo com a previsão orçamentária de 2021, o Palmeiras fará R$ 80 milhões em vendas de jogadores. Emerson Santos já tem conversas adiantadas para ir ao Kashiwa Reysol (JAP), por um valor que deve ficar abaixo dos R$ 10 milhões.
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