Galiotte elogia planejamento e vê o Palmeiras como protagonista na América
Após o Palmeiras encerrar a temporada 2020 com três títulos, Maurício Galiotte considera que o resultado foi fruto de um planejamento "muito bem feito". Campeão do Paulista, da Libertadores e da Copa do Brasil, o presidente entende que a tríplice coroa legitima o clube como um protagonista na América do Sul.
"Vencer três competições deste tamanho e da maneira como vencemos é motivo de muito orgulho para todos palmeirenses. Além da satisfação em dar alegria ao nosso torcedor, nossos triunfos esportivos demonstram que o planejamento foi muito bem feito e executado e que a gestão está no caminho certo para a transformação do Palmeiras em um clube de sucesso sustentável e na legitimação da condição de protagonista do futebol brasileiro e sul-americano", celebrou o dirigente.
Iniciando seu último ano como presidente, Galiotte comandou o Palmeiras em uma das maiores temporadas de sua história. Em número de taças, a temporada que se encerrou no domingo (7) igualou a de 1993, quando o time patrocinado pela Parmalat venceu o Paulistão, o Rio-São Paulo e o Campeonato Brasileiro daquele ano.
As conquistas vieram depois de uma mudança importante dentro da Academia de Futebol, com a diminuição dos reforços e maior uso das categorias de base. Sob o comando da atual diretoria, o Verdão aumentou consideravelmente o investimento no departamento amador (foram R$ 90 milhões em três anos).
Ao todo, 13 garotos fizeram sua estreia como profissional — Patrick de Paula, Gabriel Menino, Wesley, Alan, Angulo (emprestado ao Botafogo), Gabriel Silva, Danilo, Renan, Anibal, Marcelinho, Fabricio, Pedro Acácio e Vanderlan. Na final contra o Grêmio no Allianz Parque, os gols foram feitos por dois jogadores desse grupo: Wesley e Menino.
Outra troca importante foi no comando técnico, após a demissão de Vanderlei Luxemburgo. O clube decidiu apostar em Abel Ferreira, um treinador promissor, mas ainda sem títulos na carreira. Bicampeão em dois meses no Palmeiras, o português agradeceu a Galiotte e ao diretor Anderson Barros pela confiança.
Como consequência aos resultados esportivos, o Verdão recebeu quase R$ 250 milhões em premiações. A quantia é uma forma de o clube manter-se em dia com funcionários e jogadores e amenizar os problemas que a pandemia do novo coronavírus.
Galiotte e sua diretoria se orgulham de não terem feitos demissões na pandemia e ainda bonificarem todos os funcionários do quadro do clube com um salário a mais depois do título da Copa Libertadores. Os atletas, que tiveram o salário cortado em 25% por três meses em 2020, tiveram o valor devolvido depois do sucesso em campo.
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