Clubes e FPF são avisados de que futebol para em São Paulo
Pessoas ligadas a clubes de São Paulo e à Federação Paulista de Futebol já foram comunicadas por interlocutores de dentro do Governo do Estado de São Paulo de que o futebol seria paralisado no estado. O anúncio oficial da paralisação por duas semanas aconteceu horas mais tarde, em entrevista coletiva comandada pelo governador João Doria (PSDB).
Pela manhã, ainda havia esperança de reverter a paralisação: dirigentes apontavam que o governador João Doria (PSDB) já mudou de opinião algumas vezes sobre o assunto. Entretanto, a paralisação foi mesmo confirmada.
Do lado do governo, pesou o número recorde de mortes registrado ontem no país - 2.349 em 24h - e a preparação de uma transição para a fase emergencial, a mais restritiva prevista no plano de combate à pandemia. A média móvel de mortes no país, 1.645, também é recorde. A suspensão das atividades vai acontecer entre os dias 15 e 30 de março.
O movimento pela interrupção do futebol em São Paulo ganhou força nesta terça-feira, quando ela foi solicitada pelo Ministério Público. Clubes chegaram a ser avisados de que o governo havia decidido pela paralisação, e criou-se expectativa de um anúncio na quarta-feira.
De terça para quarta, um lobby envolvendo CBF, Federação Paulista e detentores de direitos de transmissão entrou em ação. Em uma reunião com autoridades ontem, a FPF voltou a falar sobre seus protocolos e defendeu a continuidade.
O futebol acabou saindo da pauta da entrevista coletiva de Doria ontem, mas as autoridades também não deram qualquer garantia de que a temporada seguiria normalmente. No âmbito nacional, CBF e clubes das séries A e B conversam sobre a continuidade da temporada e se preparam para uma eventual paralisação. Dentro do futebol, há poucas vozes favoráveis à parada: a imensa maioria de jogadores, dirigentes, empresários e televisão é partidária da manutenção do calendário.
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