Flu pagará menos de 50% de salários de Hudson, que 'volta' até fim de 2021
O Fluminense terá mais um "reforço" no mercado da bola para 2021. O volante Hudson, que deixou o clube ao fim da temporada passada para ser avaliado por Hernán Crespo no São Paulo — detentor de seus direitos econômicos —, volta por empréstimo até dezembro.
Pelo retorno do jogador de 33 anos, em acordo que já estava fechado desde o Brasileirão, o Tricolor carioca seguirá pagando menos da metade dos vencimentos do atleta, nos mesmos moldes.
O clube do Morumbi o cederá sem custos e pagará a maior parte dos salários. O retorno ao clube paulista foi feito pela mudança na presidência — Julio Casares substituiu Carlos Augusto de Barros e Silva, o Leco — e também na comissão técnica, mas o negócio já estava alinhado com o estafe de Hudson anteriormente.
A informação do "retorno" foi veiculada primeiro pelo ge e confirmada pelo UOL Esporte. Apesar de ter encerrado a temporada como reserva, o volante é um dos líderes do elenco e um dos jogadores mais benquistos no clube. Além disso, tem ótimos números de fisiologia em que pese a idade avançada.
Internamente, Hudson é considerado versátil o suficiente para desempenhar mais de uma função no meio de campo. Mesmo com muitos jovens no setor, o Flu acredita que só Martinelli atua como segundo volante de ofício, e necessita de um reserva. A contratação de Wellington, por exemplo, foi feita para reforçar uma posição mais defensiva de primeiro volante, onde o Tricolor só vê André e Yuri com capacidade para atuar. Já Yago, que jogou quase todo 2020 por ali, é visto como um jogador mais ofensivo.
Além disso, o volante de 33 anos é mais alto que os concorrentes — tem 1,80 m —, algo importante para jogos em que a bola aérea for uma preocupação no setor. O técnico Roger Machado acredita que a equipe se ressente um pouco da estatura, principalmente no meio campo, e na disputa da Copa Libertadores pode precisar de alternativas.
A mudança de comissão técnica também fez o Fluminense acreditar que a manutenção do veterano seria proveitosa. Diferentemente de Odair Hellmann, Roger gosta de ter opções para variar mais os modelos, e vê em Hudson a capacidade de modificar o formato da equipe sem mexer em peças. Mas o ex-técnico da equipe, hoje nos Emirados Árabes, também era entusiasta do volante.
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