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Renato reconhece fragilidade do rival e indica folga para elenco do Grêmio

Renato Gaúcho, técnico do Grêmio, reconheceu a fragilidade do Ayacucho-PER - Lucas Uebel/Getty Images
Renato Gaúcho, técnico do Grêmio, reconheceu a fragilidade do Ayacucho-PER Imagem: Lucas Uebel/Getty Images

Marinho Saldanha

Do UOL, em Porto Alegre

11/03/2021 00h26

Renato Gaúcho reconheceu a fragilidade do Ayacucho. Após ver o Grêmio golear o time peruano por 6 a 1 e encaminhar vaga na próxima fase da pré-Libertadores, o treinador ainda indicou que o elenco precisa de folga, que deve ser concedida.

"Obviamente o nosso adversário não tem aquela qualidade toda de grandes equipes, mas jogamos com seriedade o tempo todo, respeitamos o adversário e fizemos o placar, que era nosso objetivo. A segunda partida é na altitude (em Quito), e um placar baixo poderia nos complicar. Fizemos a diferença e isso dá uma tranquilidade para segunda partida. Viramos a página do que aconteceu (na final da Copa do Brasil), aprendemos com os erros, vamos seguir em frente, procurar corrigir as coisas para termos um grupo forte e continuar brigando pelos títulos", disse Portaluppi.

Na opinião de Renato, a queda para o Palmeiras na decisão já ficou para trás, e isso se refletiu no comportamento do time em campo.

"Domingo enfrentamos um grande clube e hoje tivemos a mesma seriedade. Na pré-Libertadores é importante fazer placar em casa. Viramos a página, vida nova, ano novo, apesar de já ser março. São competições novas, e pré-Libertadores não se pode brincar. Fizemos um belo placar e seguimos em frente", completou.

Renato ainda adiantou que os jogadores do Grêmio devem receber folga. Sem espaço entre o fim da temporada 2020 e o início da 2021, o grupo poderá sofrer com desgaste em breve caso os atletas não sejam liberados. A definição de datas ocorrerá amanhã, após reunião com a direção do clube.

"Nós trocamos ideias (com a direção). Tivemos um ano muito pegado, pesado, viajando muito, com jogos a cada três dias, em muitas competições. Os jogadores são seres humanos. Fica praticamente impossível não dar folga. Muitos clubes deram. Se você não der isso para os jogadores agora, depois não terá tempo. É nosso objetivo. É impossível virar dois anos seguidos sem descansar o corpo, a cabeça. Temos pessoas capacitadas para pensar nisso com calma. Mas é válido. Se não dermos uma semana ou 10 dias para os jogadores, podemos perder eles por 40 dias ali na frente com problemas musculares. Eles merecem uma folga", completou o treinador.

No sábado, o adversário do Grêmio será o Esportivo, pelo Gauchão. A equipe deve ser totalmente reserva.

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