'Se tiver que jogar em outro estado, vamos jogar', diz presidente da FPF
A Federação Paulista de Futebol (FPF) não cogita paralisar o estadual. O presidente da entidade, Reinaldo Carneiro Bastos, foi enfático ao dizer que a previsão de término do torneio - 23 de abril - está mantida, mesmo com as novas restrições impostas pelo governo do Estado que obrigam a paralisação do torneio. Uma reunião com os clubes e representantes do governo deve definir os rumos da disputa na próxima semana.
"O futebol de São Paulo vai esgotar toda a possibilidade de diálogo, mas, garanto a você, nos vamos terminar o Campeonato Paulista na data prevista", disse, em entrevista ao programa 'Brasil Urgente', de José Luiz Datena.
Bastos afirmou que a possibilidade de transferir os jogos para o Rio de Janeiro, ventilada durante parte do dia, ainda está sob análise.
"Neste momento não analisamos essa possibilidade. Nós vamos nos reunir segunda com o governo e vamos jogar onde tiver que jogar. Queremos jogar em São Paulo, queremos evitar que os clubes se locomovam, mas vamos terminar o Campeonato. Se tiver que jogar em outro estado, vamos jogar", enfatizou.
Ele afirmou que já entrou em contato com os presidentes das federações Mineira, Carioca e do Mato Grosso do Sul, e garantiu que caso o Paulistão tenha que "se mudar" em razão da pandemia, nenhum clube ficará para trás.
"Nenhum clube vai deixar de se locomover por falta de dinheiro. A gente decide com eles e vamos trabalhar para que cumpram seus contratos. O futebol de São Paulo é o mais forte do país, estamos no estado mais forte do país e vamos cumprir com a obrigação."
Antes mesmo do anúncio do governador João Dória (PSDB), a FPF já havia se manifestado contra a paralisação dos jogos, argumentando que o futebol é um ambiente seguro. Uma ruptura do diálogo com o poder estadual, porém, está descartada.
"Isso não resolve o problema. O Governo foi sensível hoje, eles iam parar tudo sábado, não teríamos nem essa rodada. Com os nossos argumentos, foi para segunda-feira. Já marcamos a reunião com os clubes, também. Vamos discutir o que for tratado com o governo e o Ministério Público", concluiu.
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