Fluminense busca atacante veloz e goleador, mas tem dificuldade no mercado
Classificado à fase de grupo da Copa Libertadores, o Fluminense observa o mercado da bola em busca de reforços. Com três alvos já definidos, o Tricolor ainda quer mais uma contratação para o ataque: um atacante de velocidade, mas que faça gols. O problema é que o clube esbarra na falta de opções.
Além da dificuldade de achar um velocista que balance as redes com frequência, o Flu ainda precisa que o jogador se enquadre na capacidade financeira do clube. Em que pese um incremento nos investimentos para o futebol com a classificação à competição continental, o Tricolor ainda não consegue competir com algumas equipes e não tem condições, neste momento, de realizar compras no mercado da bola.
Nem mesmo o mercado sul-americano, costumeira opção para contratações de baixo custo, tem sido solução nesse momento. A desvalorização do real em relação ao dólar, moeda mais utilizada para as operações na América do Sul, é o principal problema. Se gastou menos de R$ 5 milhões para comprar os direitos do peruano Fernando Pacheco e do uruguaio Michel Araújo em 2020, o Fluminense avalia a dificuldade de encontrar soluções para o elenco com o poder de compra similar para 2021.
No grupo de jogadores, Roger Machado tem se impressionado com Luiz Henrique, que terminou a última temporada como titular. Melhor opção de velocidade do elenco, o moleque de Xerém está à frente de Pacheco e Caio Paulista na posição. Lucca, muito criticado pela torcida, é outra alternativa no setor. O jovem Gabriel Teixeira, um dos destaques da equipe que disputa o Campeonato Carioca, também tem chamado a atenção do novo técnico.
Disputa difícil no mercado da bola
Dentro desse panorama, o Tricolor recebe diariamente ofertas de jogadores em condições acima do patamar financeiro que se encontra. Diversos desses atletas interessam ao clube, como Roger Guedes, livre no mercado da bola após deixar o futebol chinês. O clube avalia investimentos mais altos, mas sabe que outras equipes, hoje, podem fazer esse tipo de contratação com mais facilidade, e por isso são concorrentes difíceis de serem batidos.
Ainda com Odair Hellmann no comando da comissão técnica, o Fluminense sondou Nico López, hoje no Tigres (MEX), a seu pedido. Treinador da equipe, o brasileiro Ricardo "Tuca" Ferreti rechaçou a possibilidade de negociar o atleta, que custou US$ 10 milhões aos mexicanos para 2020. A ótima relação com "Papito", seu técnico nos tempos de Inter e entusiasta do seu futebol, seria um facilitador. O uruguaio não se adaptou bem e até se interessou em voltar ao Brasil, mas não havia condição de trazê-lo.
Sem pressa e de olho em Eduardo Sasha e Willian Bigode, o Flu observa o mercado da bola em busca de oportunidades para o ataque. A ideia em contratar a dupla é suprir a necessidade de ter mais um centroavante, já que ambos fazem essa função, e ao mesmo tempo ter jogadores que atuem por trás do camisa 9, já que Roger Machado deseja ter variações táticas para o time em 2021.
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