Crespo reclama de árbitra e crê que São Paulo mereceu vencer Novorizontino
Hernán Crespo se irritou com a atuação de Edina Alves Batista (SP) na derrota por 2 a 1 para o Novorizontino e acredita que o São Paulo merecia sair vitorioso no jogo válido pela quarta rodada do Campeonato Paulista 2021. O treinador aponta dois erros na partida: o lance do primeiro gol do Novorizontino e um pênalti não marcado em Luciano nos acréscimos.
"Nós merecemos ganhar, o empate já não era muito justo, não era correto o empate, imagine perder. Temos que parabenizar o Novorizontino, que com suas próprias ideias conseguiu nos paralisar. A única ocasião que tiveram no primeiro tempo, não sei se foi o Bruno Alves que deu a bola ao atacante ou não. Poderíamos fazer as coisas melhor. Logicamente, o São Paulo poderia vencer", declarou.
No lance do primeiro gol do Novorizontino, Cléo Silva recebeu livre a bola na pequena área, mas não estava impedido porque o toque veio do são-paulino Bruno Alves.
"O segundo tempo teve a mesma coisa, buscamos o empate e foi uma desgraça do futebol, um erro individual que chegaram ao 2 a 1. Isso é o futebol, doloroso, porque foi a derrota, mas também a tranquilidade de mantermos uma identidade. Não é porque ganhamos por 4 a 0 sobre o Santos que tínhamos que vencer por 6 a 0 hoje. Trabalhamos para melhorar, vamos com calma, dor, raiva, porque ninguém gosta de perder... Mas vamos com calma e cabeça fria, porque estou muito tranquilo", acrescentou.
Crespo ainda apontou o lance entre Giovanni e Luciano nos minutos finais da partida como um erro da arbitragem. Ele acredita que a jogada deveria culminar em pênalti para o São Paulo.
"Quanto ao pênalti, para mim, foi pênalti. A arbitragem e o VAR não entenderam assim, eu tenho uma opinião completamente diferente. Nós, do São Paulo, temos que ser maiores que uma decisão da arbitragem. Foi um erro, como houve contra o Botafogo-SP. Espero que o próximo erro seja a favor. Eu trato o que posso controlar. O árbitro teria que ir checar pessoalmente no VAR. Estamos falando de um pênalti no último minuto. Me parece sem lógica que o Luciano tenha caído sem nenhum contato. Entramos em um cenário que não gosto. Não gosto de falar do trabalho dos outros. Nessas quatro partidas, houve muita decisão contra o São Paulo. Eu gostaria que não houvesse erros, nem a favor nem contra, mas se for para errar, que um dia seja a favor", comentou.
Confira, abaixo, outros trechos da coletiva de Hernán Crespo:
Evolução no São Paulo: "Penso que há uma evolução, mas em todo crescimento, há momentos de oscilação e de dificuldade. Creio que hoje, neste sentido, foi um obstáculo, não somente do jogo, que foi um pouco lento. Há o componente arbitragem, que também impactou no resultado. Entendemos que é normal ter uma ideia, teremos momentos difíceis em campo".
Paralisação do Paulistão: "Eu creio que sou um treinador de futebol e treino a equipe. Este é o meu trabalho, o governo tem que tomar decisões muito mais importantes sobre a saúde. Se eu estou de acordo ou não, não creio que seja importante. A decisão que tomar o governo é aquela que seguiremos de qualquer maneira".
Proposta para manter ritmo de jogo: "Simplesmente, iremos jogo a jogo. Não entendo o tema da equipe principal ou não, simplesmente acho que o Paulista tem que ser levado de forma séria, não vamos deixar de trabalhar, é um torneio para se respeitar. O crescimento é importante. Há um componente da arbitragem que ajudou a sair com um resultado negativo. Hoje, como no jogo do Botafogo-SP, levamos em conta. Não temos que nos preocupar, mas temos que fazer o melhor possível".
Paralisação do futebol na Argentina: "Se falo exclusivamente do que houve na Argentina no ano passado, ficamos cinco meses parados. Isso tinha a ver com a perda da massa muscular, foi difícil. Aumentaram as lesões em todo mundo. Isso é uma preocupação, mas estamos falando do ano passado. Espero que possamos solucionar para o bem de todos o tema saúde".
Mudança de esquema: "Foi porque a equipe estava perdendo. Rodrigo Freitas estava tranquilo e sereno. O São Paulo foi a equipe que propôs ocasiões de gol e faltou muito pouco para fazê-lo. Tínhamos que mudar de alguma maneira".
Preocupação com a pandemia: "Não, de fato, vim aqui confiando que as coisas possam ficar boas, que teremos uma solução absoluta, sempre respeitando as regras que cada país indica. Acato o que diz o governo brasileiro".
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