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Atlético de Madri estuda estratégia para contratar Gabriel Menino

Cesar Greco/Palmeiras
Imagem: Cesar Greco/Palmeiras

Bruno Andrade

Colaboração para o UOL, em Lisboa (POR)

15/03/2021 15h10

O Atlético de Madri tem Gabriel Menino como um dos principais alvos para atacar no mercado de verão europeu. O UOL Esporte apurou que o clube espanhol acompanha há meses o desempenho do jovem volante do Verdão e mais recentemente fez uma sondagem para entender os detalhes de uma eventual negociação.

Antes de avançar com qualquer proposta oficial, os colchoneros, que têm a concorrência de interessados ingleses, entre eles o Chelsea, trabalham desde já para equilibrar as contas, por causa das limitações impostas pelo fair-play financeiro. Pelo menos um nome de peso deve ser vendido nos próximos meses, o que abriria então espaço para o brasileiro - o volante uruguaio Lucas Torreira, o meio-campista espanhol Saúl Ñíguez e o atacante francês Thomas Lemar são os mais cotados para sair.

Na visão dos dirigentes do Atlético de Madri, Menino, de 20 anos, está avaliado neste momento entre 15 e 20 milhões de euros (R$ 100 e 134 milhões, na cotação atual). Levam em conta a crise causada pela pandemia e também a recente negociação frustrada com outro jogador da mesma posição, o também brasileiro Bruno Guimarães, que no ano passado acabou optando pelo Lyon, da França, num acordo de 20 milhões de euros (R$ 93 milhões, na ocasião).

Em entrevista recente ao jornal português A Bola, o camisa 25 alviverde chegou a mencionar a equipe comandada pelo treinador argentino Diego Simeone como um potencial destino na Europa.

"Acho que o meu futebol hoje se encaixa no Atlético de Madri, no Barcelona, no Liverpool, talvez até no Manchester City. São todas equipes com jogadores muito fortes, com toque de bola rápido, gostam de atacar e defender em bloco", explicou.

Valorizado com os títulos recentes da Copa Libertadores e da Copa do Brasil e também com as convocações para a seleção brasileira principal, o promissor meia do Palmeiras, cujo vínculo é válido até dezembro de 2024, tem uma multa rescisória de 60 milhões de euros (R$ 401 milhões).

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