Julião revela medo com ligação antes de Fla x Flu e 'divide' gol com Roger
Autor do gol da vitória do Fluminense sobre o Flamengo, no último domingo, pelo Campeonato Carioca, o lateral-direito Igor Julião revelou, em entrevista coletiva realizada hoje (17), que pensou que a ligação que o convocou para o clássico seria, na verdade, para dispensá-lo e disse que o coração chegou a "gelar".
O Tricolor conquistou a vaga diretamente na fase de grupos da Libertadores após o Palmeiras levantar a taça da Copa do Brasil, em final disputada com o Grêmio. Por este motivo, a diretoria do clube das Laranjeiras teve de esperar a definição da competição nacional para concretizar o planejamento para este início de temporada.
"Lembro que acabou o jogo da Copa do Brasil, a final, e teríamos os 10 dias de folga. Assim que acaba o jogo, o Paulo Angioni [diretor de futebol] me liga. Na hora, meu coração gela. Pensei: 'Puts, não vão contar comigo para esse ano. Estou recebendo o recado agora'. Tinha programado os 10 dias de folga com a minha esposa e quando vimos a ligação, ela também ficou tensa. E era para dar a notícia que teria de voltar para treinar porque tinha um Fla x Flu para jogar. Eu desliguei super emocionado", disse.
O camisa 21 aproveitou para dividir os méritos do gol marcado no clássico com Roger Machado, técnico que fazia a estreia à frente do Tricolor. Julião, que balançou a rede quando estava atuando no meio de campo, lembrou um bate-papo que teve com o comandante e afirmou que ele foi corajoso ao mudá-lo de posição.
"Tivemos uma semana de trabalho com o Roger, mas já dá para ver que é um cara completamente diferente. Estou animado. Já estava animado porque a gente já se enfrentava e as equipes do Roger são muito táticas, é um estilo de jogo que eu gosto. Ele é super didático, inteligente, e passa muitas informações. Ele fez questão de trocar uma ideia com cada jogador. Preciso dividir o mérito do gol com o Roger. Assim que ele chegou, trocou uma ideia comigo, quis saber as oposições em que eu já tinha atuado. Uma delas foi essa de meia, que já tinha tido experiência na Eslováquia [no Flu Samorín] e na base. E aquilo mostrou que não foi uma conversa protocolar, dá uma confiança. Realmente, ele acreditou", apontou o lateral, que completou:
"Ele foi muito corajoso de me tirar da posição e colocar no meio. E o jogador sente essa confiança. Não tem preço o que ele fez. São atitudes que ganham o jogador, o elenco. Até que eu não fizesse o gol, acho que estava exercendo a função. Foi muito especial".
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