Palmeiras retira oferta para Santos Borré após análise financeira
O Palmeiras concluiu que não poderá bancar a oferta feita para o estafe de Santos Borré, há pouco mais de um mês. Diante da indefinição do jogador, que tem contrato até junho com o River Plate (ARG), e o agravamento da pandemia do novo coronavírus no Brasil, o clube fez uma análise financeira e entendeu que seria arriscado dar sequência às conversas pelos valores iniciais. Por isso, retirou a proposta.
Como o UOL Esporte publicou, o Verdão se mostrava disposto a pagar US$ 4,8 milhões (R$ 26 milhões) em luvas, além de salários de US$ 2 milhões (R$ 11 milhões) por ano, livres de impostos. O contrato seria de quatro anos.
Ainda que os valores tenham agradado ao estafe do atacante colombiano, não houve um acerto. O empresário André Cury entrou como intermediário, e os agentes de Borré inicialmente se incomodaram por não tratar diretamente com o Palmeiras. O São Paulo chegou a se interessar pelo atleta, mas também não avançou por conta das condições financeiras.
Abel Ferreira chegou a dizer que não iria esperar muito pela resposta do jogador, e nos últimos dias o futebol voltou a ser impactado pela covid-19. O Campeonato Paulista está suspenso e a previsão de volta do público no segundo semestre está cada vez mais distante de se concretizar.
Diante da possibilidade de seguir sem a receita de bilheterias e até de direitos de transmissão, caso os torneios fiquem parados por mais tempo, o Palmeiras entendeu que o contexto atual é diferente da época em que fez a proposta por Borré.
O clube já comunicou ao técnico Abel Ferreira da decisão. O português sonhava com o jogador do River Plate para fazer dupla de centroavantes com Luiz Adriano no elenco. A informação da desistência foi publicada inicialmente pelo Yahoo.
A diretoria vem buscando outros nomes no mercado, mas ainda não tem uma negociação engatilhada. Abel considera necessário ter um outro atacante no grupo, e o Verdão já consultou Juan Dinenno, do Pumas (MEX), Tiquinho Soares, Valentín Castellanos, do New York City (EUA) e Sebastián Ferreira, do Libertad (PAR).
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