Rogério Ceni levou o Flamengo à conquista do título brasileiro, mas ainda é visto com desconfiança por parte da torcida rubro-negra e convive com a 'sombra' de Jorge Jesus. O que treinador precisa fazer para se livrar das comparações com o Mister e conquistar de vez os torcedores do Fla?
No Fim de Papo, live pós-rodada do UOL Esporte - com os jornalistas Luiza Oliveira, Rodrigo Mattos, Milly Lacombe e André Rocha - o trabalho do técnico foi analisado. Os comentaristas apontaram as dificuldades que ele enfrenta no Flamengo e
"O Flamengo tem enormes dificuldades de jogar contra times fechados. Torna-se um time lento, girando a bola, com cruzamentos na área e não era brilhante. Rogério tem mérito de colocar o Willian Arão na zaga e Diego como volante. Isso acelerou a circulação de bola e melhorou a marcação pressão lá na frente. Tirando isso, em vários momentos demonstrou falta de ideias ofensivas. Ser ofensivo exige muito mais em criatividade do que jogo reativo. Ele ainda não é um aluno que está na excelência. Rogério precisa provar que ele, além de posse de bola, tem soluções para o time", analisou Mattos.
Para Milly, a relação de Ceni com o São Paulo, onde é ídolo da torcida, também dificulta sua relação com os flamenguistas. "Ele ainda é muito identificado com o São Paulo. Com resultados e com o time jogando bem, aos poucos ele consegue superar. É uma questão de tempo. Ele faz um trabalho de quem sabe que quer ser longevo. Pegou um elenco muito bom. É preciso um pouco de paciência. Hoje vivemos em um mundo de resultados imediatos. O Rogerio foi um pouco vítima desse imediatismo da torcida do Fla", comentou.
Rocha comparou o trabalho de Ceni com o dos seus antecessores no clube. "O estilo de atacar é mais próximo com o do Domènec do que com o de Jesus. Rogério faz uma gerência de grupo melhor. Ele é uma grande incógnita para o Flamengo. A ideia de jogo ainda precisa ser solidificada e ajustada às características do elenco", ponderou.
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