Xerém melhora Flu, e Roger tem quebra-cabeça no ataque para Libertadores
Roger Machado teve sua primeira derrota à frente do Fluminense e sabe que levará muitas lições para a continuidade do trabalho. Ainda sem reforços para o ataque no mercado da bola para a Libertadores, o treinador observa os jovens de Xerém, que melhoraram a produção do time.
Em que pese o resultado adverso contra o Volta Redonda, o Flu funcionou bem com a formação bem próxima da que terminou o Brasileirão passado. Apenas Luccas Claro foi desfalque —Frazan, seu substituto, foi mal e falhou no primeiro gol adversário. Mas a equipe esteve melhor com Kayky Chagas e Gabriel Teixeira, o Biel, nas pontas, e a dupla pede passagem na equipe.
"Pecamos em alguns momentos ao sobrecarregar a linha do adversário com seis jogadores e trabalhar tentando tirar a bola lá de trás com quatro jogadores. É muito pouco. Então, no segundo tempo arrumamos um pouco, descolando o Luiz [Henrique] da lateral e o Lucca. Depois, com as substituições, com o Biel e o Kayky flutuando mais e ajudando o Nenê na construção, conseguimos ter um equilíbrio maior que nos proporcionou voltar para a partida", afirmou Roger após o jogo.
As características dos jogadores, inclusive, vêm a calhar. Atuando pela esquerda, Biel começou a temporada no grupo de aspirantes, mas pode conquistar vaga de titular mais rápido que seus concorrentes, já que substituiria Lucca, que não justifica status de titular com suas atuações.
Na direita, Kayky é considerado a grande joia de Xerém na atualidade, mas ainda precisa de desenvolvimento físico para atuar mais minutos. A presença de Luiz Henrique, que encerrou a última temporada como destaque e xodó da torcida, dá tempo para o menino de 17 anos evoluir.
Os dois participaram do segundo gol de Fred, que desempatou a partida. Em um ponto, entretanto, ainda precisam mostrar trabalho: os dois jogadores, que têm poucos minutos como profissionais, ainda não balançaram as redes. Gabriel, em especial, parece demonstrar certo nervosismo nas finalizações, algo normal para a idade mas que pode atrapalhá-lo.
Já Lucca e Luiz Henrique somaram seis gols em 2020 —e o Tricolor precisa de jogadores que balancem as redes. Se serve de consolo, além do camisa 9, que estreou anotando duas vezes contra o Voltaço, John Kennedy também mostra um poder de conclusão acima da média, e deve ser bastante utilizado em 2021.
Em 9 de abril, o Fluminense descobrirá seus adversários na fase de grupos da Libertadores, competição que não disputa desde 2013. O Tricolor está no pote 3 da competição internacional, e não entrará como favorito. A boa campanha em 2020 não credencia todos os setores do elenco, que precisa ser reforçado.
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