Com dívida de R$ 1 bi, Botafogo contrata CEO e promete reestruturação
Eleito presidente do Botafogo no fim de 2020, Durcesio Mello iniciou uma série de mudanças na administração do clube, que disputará a série B do Campeonato Brasileiro em 2021.
Eleito sob a bandeira da profissionalização da gestão, o cartola anunciou que contratou um CEO para iniciar uma reestruturação no clube, que possui uma dívida na casa de R$ 1 bilhão, entre ações trabalhistas, cíveis e fiscais.
"Iniciamos o processo de contratação de um CEO via headhunter [profissional de seleção]. Talvez seja o primeiro clube do Brasil a ter um CEO de verdade, contratado de maneira profissional, que só se reporta a mim, mas com autonomia. Ele vai ser responsável por essa 'virada' que precisa acontecer. Não é fácil. Precisamos achar 'dinheiro novo' e fazer um processo que não é rápido. Se fosse uma empresa, não só o Botafogo, mas vários clubes já estariam falidos", disse, em entrevista à Rádio Bandeirantes.
Durcesio cita o caminho do clube-empresa como uma grande possibilidade de colocar as finanças do Botafogo novamente nos trilhos.
"Podemos nos tornar o primeiro clube-empresa entre os grandes do Brasil. Tirando Flamengo, Palmeiras e Grêmio, o resto está em situação complicada. Não tão ruim como a do Botafogo, mas o ritmo do futebol é muito violento. As cifras são altas. TUdo é muito caro. O Botafogo certamente seguirá nessa direção", afirmou. "O futebol brasileiro, com o dolar e o euro como estão... Falar em 100 milhoes para um fundo árabe ou americano não é nada perto do retorno que o Botafogo pode dar".
A reestruturação do Flamengo que trouxe como resultado a conquista de títulos importantes dentro de campo ficou como exemplo a ser seguido.
"Estamos tentando reestruturar o clube, estou otimista. Talvez não na minha gestão, mas vamos fazer o trabalho. O Flamengo fez, reestruturou tudo e virou uma potência", pontuou.
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