Atlético-MG une dois ex-rivais por River e Boca e já pensa em Libertadores
O sotaque latino é escutado com frequência nos corredores da Cidade do Galo, centro de treinamento do Atlético-MG, pela presença de sete jogadores de seis nacionalidades diferentes. Dentre os gringos que fazem parte do grupo principal comandado por Cuca, um paraguaio e outro argentino, que antes eram rivais, agora estão no mesmo lado: o zagueiro Junior Alonso e o meia Nacho Fernández.
Ex-atletas de Boca Juniors e River Plate, arquirrivais na Argentina, Alonso e Nacho viveram, cada um à sua maneira, intensa rivalidade no país vizinho. Agora, juntos, zagueiro e meia somarão forças e experiências na missão de jogar, quem sabe, pelo bicampeonato do Galo na Copa Libertadores.
"A Libertadores é muito difícil. Creio que eleger uma equipe ou outra [como a favorita ao título] não é o correto, porque todas são fortes, se preparam muito bem. Quando ingressam na Libertadores, contratam novos jogadores, se preparam de outra forma. O mais importante somos nós, como nós estamos para enfrentar essas partidas e a fase de grupos, que vai ser muito importante, as partidas em casa, principalmente. E claro, buscar sempre pontos como visitante, que podem te dar a classificação", disse o zagueiro paraguaio de 28 anos.
De acordo com o site Soccerway, especializado em estatísticas do futebol, Junior Alonso tem na carreira 20 jogos pela Libertadores, quatro pelo Boca Juniors e 16 pelo Cerro Porteño, do Paraguai, onde foi revelado. Com a camisa do clube Xeneize, o zagueiro foi chamado de "infalível" por seu técnico à época, Miguel Ángel Russo.
E com todo esse 'garbo', o defensor somará sua experiência no torneio a de outro grande conhecedor da competição: Nacho Fernández, campeão da Libertadores em 2018 pelo River. O meia argentino, também de acordo com o Soccerway, tem 52 jogos pelo torneio continental, com campanhas importantes pelos Millonarios. Logo em seu cartão de visita participou dos três gols na vitória do Atlético-MG sobre o Coimbra, no Campeonato Mineiro.
"Nacho eu já conhecia, porque joguei no Boca, éramos rivais. O que fez na partida anterior [contra o Coimbra] é algo que o torcedor vai se acostumar a ver normalmente. É muito bom taticamente. Tecnicamente não tem nem que falar, já mostrou na sua primeira partida", elogiou Junior Alonso.
"O mais importante é que ele vá se adaptando à equipe, ao grupo, conhecendo cada jogador, em que pode ser útil também para a equipe. Então, ter esse tipo de jogador, como outros que temos no grupo, sempre é bom, porque ajuda a melhorar a qualidade da equipe e ajuda para que os objetivos sejam possíveis de conseguir", completou o defensor.
Dos sete gringos do Galo seis são de nacionalidades diferentes: Junior Alonso (paraguaio), Alan Franco (equatoriana), Nacho Fernández (argentina), Matías Zaracho (argentina), Jefferson Savarino (venezuelana), Dylan Borrero (colombiana) e Eduardo Vargas (chilena).
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