Botafogo versão 2021 'herda' problemas ofensivos e Chamusca busca encaixe
Evoluir no acabamento das jogadas. Esse foi um ponto que o técnico Marcelo Chamusca citou em mais de uma oportunidade após o empate do Botafogo com o Madureira, ontem (31), pelo Campeonato Carioca. A avaliação do treinador mostra que, ao menos neste início de trabalho, o Alvinegro versão 2021 ainda tenta corrigir este problema que acompanhou o time ao longo da última temporada.
No decorrer de 2020, na campanha que culminou no rebaixamento à Série B do Brasileiro, o Botafogo apontou, entre muitos obstáculos, um setor ofensivo que pouco conseguia ser efetivo — seja pela ausência de criação ou pelas falhas nos arremates.
O desequilíbrio no elenco, que carecia de meias de ofício e atacantes que atuassem pelas pontas, foi apontado como um dos fatores para tal desempenho. Na ocasião, esteve em pauta também o posicionamento de Honda, assunto que rondou General Severiano até a despedida do meia japonês, em dezembro.
Nesta virada da temporada, o departamento de futebol e o elenco atravessam uma reformulação. Em meio a isso, o setor ofensivo foi o que mais ganhou reforços — cinco ao todo, entre meias e atacantes —, mas ajustes ainda são necessários.
Chamusca, por sua vez, ressalta que, diante do apertado calendário, os testes e mudanças feitos pela comissão técnica acabam sendo nos jogos, uma vez que não há períodos suficientes para treinamentos.
"Esse acabamento passa muito pelo entrosamento dos jogadores, que estão se conhecendo, praticamente, dentro dos jogos porque a gente não está tendo tempo hábil para treinar, estabelecer uma mecânica e repetir no jogo. O que a gente tem feito? Estamos tentando buscar os encaixes e o entrosamento dos jogadores durante os jogos. No primeiro tempo a gente conseguiu criar algumas situações interessantes, mas falta o último passe e um entendimento melhor das mecânicas de jogo", disse.
Diante do Madureira, Ricardinho fez a estreia. Contra o Nova Iguaçu, na rodada anterior, foi a vez de Marco Antônio atuar pela primeira vez. Esses são dois exemplos de como a comissão técnica vem buscando avaliar e ainda harmonizar o setor da melhor forma.
"Isso [entrosamento] só vai acontecer com o tempo e a sequência de jogos. Esse é o trabalho principal do treinador: encontrar o encaixe das peças para que a gente possa ter um entendimento melhor entre os jogadores e acabar melhor as jogadas", apontou.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.