Jogos no sub-21 e 'saudades' do Inter: os últimos atos de Taison na Ucrânia
Taison tem 33 anos e nove temporadas pelo Shakhtar Donetsk. Ao contrário do que ocorre com muitos jogadores que vestem a camisa do time da Ucrânia, não fez dele ponte para outros mercados da Europa. Permaneceu, conquistou, virou capitão e um dos ídolos do clube. Mas isso não impediu um fim de relação complicado. Com a proximidade da conclusão do vínculo — que não será renovado — e a transferência para o Internacional perto de ser efetivada, ele foi rebaixado ao sub-21 do time do leste europeu e tem seus últimos atos longe dos holofotes.
O tratamento ainda é respeitoso. Em seus veículos oficiais, o clube europeu valoriza a experiência do jogador ao lado dos meninos que tentam a sorte nas categorias de base. Além disso, utiliza o período para mantê-lo em atividade, crente numa reversão de cenário que não parece possível.
Taison já informou à direção do Shakhtar que não irá renovar seu contrato, que se encerra no fim de junho. Por isso, foi sacado do grupo comandado pelo português Luís Castro.
O Internacional será o destino. O jogador tem negociação encaminhada para defender novamente o clube que o projetou ao futebol a partir do momento que estiver livre. Enquanto isso, os gaúchos tentam persuadir os ucranianos numa liberação antecipada, mas esbarram na impossibilidade financeira.
Segundo apurou o UOL Esporte, o Shakhtar não irá facilitar a saída caso não seja contemplado. O clube parecia irredutível, mas cedeu e definiu os moldes para uma negociação. Quer o lateral direito Vinícius Tobias, de 17 anos, numa negociação que seria concretizada agora e efetivada apenas no ano que vem, quando ele tiver 18 anos completos.
Porém persiste uma divergência entre o valor atribuído ao lateral pelo comprador e pelo vendedor. E este empecilho freou um acordo imediato. Sem oferta formal, o cenário segue inalterado.
Enquanto isso, entre os jogos do sub-21 e a espera para "voltar para casa", Taison 'namora' o Internacional nas redes sociais. As postagens do jogador sempre remetem aos momentos vividos no Beira-Rio e ao que espera reencontrar no regresso.
Taison nunca deixou de acompanhar o clube, mas a cada dia se aproxima mais da realidade do Inter, seja respondendo torcedores, participando de celebrações ou já se adaptando ao dia a dia que terá pela frente, caso nada de extraordinário aconteça.
A trajetória do atacante, que esteve no grupo da seleção brasileira convocada por Tite na Copa do Mundo de 2018, pelo Shakhtar é repleta de momentos importantes. Foram seis títulos do Campeonato Ucraniano, cinco conquistas da Copa da Ucrânia, cinco vezes campeão da Supertaça da Ucrânia. Uma história de 299 jogos e 54 gols.
O clube chegou a rejeitar oferta de 30 milhões de euros (R$ 200 milhões na cotação atual) do Milan por ele, além de investidas da China, da Espanha, da Arábia Saudita e dos Emirados Árabes Unidos.
Taison assinará vínculo de dois anos com o Inter. Chegando em julho, quando concluir seu contrato, só poderá atuar a partir de agosto em razão da janela de transferências internacionais.
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