Com dois gols de Kylian Mbappé e duas assistências de Neymar, o Paris Saint-Germain venceu o Bayern de Munique por 3 a 2 no estádio do clube alemão no primeiro jogo pelas quartas de final da Liga dos Campeões e agora leva a vantagem do empata para o jogo do Parc des Princes. No Fim de Papo, live pós-rodada do UOL Esporte, os jornalistas Júlio Gomes, Mauro Cezar Pereira e Rafael Oliveira analisam a partida de Munique e as outras três, vencidas por Chelsea, hoje, Real Madrid e Manchester City contra Porto, Liverpool e Borussia Dortmund ontem (6).
Apesar da vitória e dos três gols marcados diante do atual campeão, na reedição do encontro da final da edição passada, Rafael Oliveira avalia a atuação do Bayern de Munique como superior, com um número muito superior nas oportunidades criadas e a posse de bola, com a equipe francesa conseguindo o resultado pelos seus talentos individuais, como Neymar, Mbappé e o goleiro Keylor Navas.
"Acima de tudo foi um jogo desigual, foi um jogo em que o placar foi equilibrado pela qualidade individual de alguns dos nomes que mantiveram o PSG dentro da disputa, porque o jogo em si, o andamento foi muito desigual, mesmo que desse para imaginar um Bayern superior", afirma Rafael Oliveira.
"Agora, deixar esse campo para Neymar correr com bola, lançar, acionar o Mbappé, ameaçando as costas da linha de defesa, é um prato cheio também, vira um cenário perfeito e ideal para essa dupla", completa.
Autor do segundo gol da equipe francesa, o zagueiro Marquinhos precisou ser substituído logo na sequência e ali também dificultou mais a situação do Paris Saint-Germain em tentar conter o ímpeto do atual campeão europeu, que não contou com o artilheiro polonês Robert Lewandowski e também teve uma perda durante o jogo, com a saída de Goretzka.
"Marquinhos, uma referência, o fato de ele sair também foi um peso para um jogo em que as bolas seriam cruzadas o tempo inteiro para a área, porque o Bayern é um time que explora muito isso, a quantidade de gente que ataca a área. Além do Lewandowski, ainda perdeu o Goretzka no primeiro tempo, que é um chegado para definir também, outro desfalque importante à medida em que o tempo foi passando", afirma Oliveira.
Ainda que com a vulnerabilidade na defesa que permitiu ao Paris Saint-Germain explorar e marcar seus três gols, o jornalista afirma que foi um bombardeio do time alemão, mas com pilares como Neymar na criação, Mbappé na finalização e o goleiro Navas evitando as diversas oportunidades que o Bayern teve de finalizar.
"Foi um jogo muito desigual, não é aquele jogo em que o PSG teve uma proposta defensiva, executou super bem e castigou no contra-ataque. Foi um jogo em que o Bayern bombardeou o PSG, dominou completamente e o que manteve o PSG vivo foi a capacidade individual de algumas das referências. Keylor Navas fazendo defesas, Neymar puxando saídas, contra-ataques, abastecendo o ataque e o Mbappé definindo. Eu acho que passa mais por aí do que por uma suposta igualdade dentro do jogo", conclui Oliveira.
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