O atacante brasileiro Vinicius Júnior foi o destaque da vitória do Real Madrid por 3 a 1 diante do Liverpool na primeira partida das quartas de final, com dois gols marcados e dando opções de jogadas em velocidade em um dos confrontos mais equilibrados das quartas de final da Liga dos Campeões e conseguiu grande repercussão com o seu desempenho.
No Fim de Papo, live pós-rodada do UOL Esporte com os jornalistas Júlio Gomes, Mauro Cezar Pereira e Rafael Oliveira, a atuação decisiva do jovem jogador do clube merengue é analisada e Rafael aponta que ele conseguiu dar a seu time uma alternativa semelhante à que o francês Kylian Mbappé deu ao Paris Saint-Germain em jogos como a vitória diante do Bayern, ao arrancar em velocidade e finalizar de forma certeira quando teve suas oportunidades.
"Quando pega um jogo em que o Vinícius Júnior foi, para o cenário do Real Madrid e Liverpool, um pouco o que o Mbappé foi, não estou comparando a qualidade e nem o momento das carreiras, estou falando dos cenários dos jogos. O que o Mbappé conseguiu castigar, por exemplo, o Barcelona em velocidade com o campo mais aberto, o Bayern em velocidade contra-atacando, o Vinícius Júnior foi essa alternativa para ameaçar as costas da linha de defesa", diz Rafael.
"Ele é isso hoje no Real Madrid, sendo o único com essa característica no Real Madrid, o Real Madrid não tem outro cara de velocidade para arrancar nas costas da defesa, então o Vinícius Júnior oferece por característica algo diferente. Quando ele acerta finalização, além de tudo o que ele já oferece, ele ainda pode decidir o jogo, eu acho que foi uma noite fantástica para ele sim", completa.
O jornalista afirma que talvez a atuação contra o Liverpool nem tenha sido a maior da carreira do jogador com a camisa do Real Madrid, mas que a importância do jogo, diante de uma equipe forte e em fase decisiva de Liga dos Campeões acabam aumentando o tamanho de seu feito em relação a outros jogos nos quais Vinicius Junior também foi bem. Ele também lamenta que existam os chamados 'haters' torcendo contra o jogador.
"Talvez nem tenha sido a melhor partida dele do ponto de vista individual, certamente está entre as melhores, porque ele já estava bem antes do gol, mas o peso de você fazer dois gols em um confronto de mata-mata de Champions contra o Liverpool, ser o cara mais decisivo da partida em um mata-mata de Champions, isso é muito grande, isso muda o tamanho da repercussão e até o respeito", diz Rafael.
"A gente vive um momento bem estranho no sentido desse gosto estranho por futebol das pessoas que gostam de odiar os mais talentosos, então isso acontece com o Neymar, isso acontece com o Vinícius Júnior. São jogadores que acabam tendo seus perseguidores e eu não estou defendendo aqui que se defenda tudo o que eles fazem em termos de atitudes, acho que tudo pode ser avaliado, criticado, exaltado, não tenho o menor problema em relação a isso, mas essa dificuldade muitas vezes em reconhecer o talento é uma visão bem torta que existe", conclui.
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