São Paulo alinha venda de Helinho ao Red Bull Bragantino por R$ 23 milhões
O São Paulo está perto de selar a venda dos direitos econômicos de Helinho ao Red Bull Bragantino por R$ 23 milhões no mercado da bola. O clube do interior vai adquirir 80% dos direitos do atacante de 20 anos. O acordo de empréstimo já havia rendido 400 mil euros (R$ 2 milhões à época) à vista aos cofres do clube do Morumbi.
O Tricolor paulista permanecerá com 20% dos direitos econômicos do jovem para uma futura negociação. A ideia é faturar novamente em caso de venda do atleta após a sua passagem por Bragança Paulista. Nos bastidores do Morumbi, ele é tratado como um possível alvo do futebol europeu.
A diretoria do Red Bull Bragantino sinalizou com a intenção de comprar os direitos do jogador que está emprestado ao clube até dezembro de 2021 e pode, inclusive, antecipar o acordo para a sua permanência, o que é visto com bons olhos pelo São Paulo, que tenta amenizar a crise financeira com negociações no mercado.
No empréstimo de Helinho, ocorrido ainda no ano passado, ficaram definidos alguns moldes da possível venda do jogador. O Red Bull Bragantino teria a opção de comprar o atleta de formas distintas da negociada atualmente. A primeira seria pagar 3,2 milhões de euros à vista por 60% dos direitos econômicos ou 4,2 milhões de euros à vista por 70% dos direitos econômicos. Uma cláusula no contrato permitia que o Tricolor paulista pedisse o jogador de volta entre o fim do Campeonato Paulista e antes da sexta rodada do Brasileirão 2021.
Com os novos moldes do acordo já estabelecidos, as partes aguardam somente algumas questões burocráticas para que haja o anúncio da transferência em definitivo de Helinho. O atacante deve se transformar na terceira negociação são-paulina na temporada — o atacante Brenner foi contratado pelo FC Cincinnati e os direitos do lateral Weverson foram adquiridos pelo próprio Red Bull Bragantino.
A intenção da diretoria do São Paulo é utilizar o dinheiro arrecadado na venda dos direitos de Helinho para pagar a dívida pela contratação de Tchê Tchê. A diretoria vê um débito de R$ 22 milhões com o Dínamo de Kiev, da Ucrânia, pela aquisição do meio-campista, hoje emprestado ao Atlético-MG.
O caso sobre o débito por Tchê Tchê atualmente está nos tribunais da Fifa, mas há uma discussão entre a diretoria são-paulina e os ucranianos nos bastidores. A ideia é repactuar a forma de pagamento e evitar qualquer tipo de sanção, administrativa ou desportiva, na entidade máxima do futebol mundial.
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