Com Roger, Ganso tem seu melhor início em números e pressiona Nenê no Flu
Roger Machado ainda tem ponteiros a acertar no Fluminense para a disputa da Copa Libertadores, mas pouco a pouco, tenta recuperar um jogador importante para o elenco: Paulo Henrique Ganso. Em nova função com o treinador em 2021, o camisa 10 já superou a última temporada.
Se o 2020 foi de muitas lesões, paralisações e banco de reservas, a nova temporada começou com o meia mais avançado, atuando no ataque, como pediu ao revelar em entrevista exclusiva ao UOL Esporte. E nos cinco primeiros jogos, Ganso balançou as redes duas vezes, o que já é mais do que a última temporada, quando fez apenas um gol.
Nestas cinco partidas, o camisa 10 acumula 262 minutos, o que parece pouco, mas é quase um terço de seu 2020, quando disputou apenas 894 em 32 jogos — média de 28 minutos por confronto. E os dois gols também superam 2019, quando jogou 371 minutos como titular no mesmo número de duelos.
Mais utilizado por Roger e mais próximo da área adversária, o jogador de 31 anos já pressiona Nenê, que, apesar do golaço de falta na goleada sobre o Macaé, não começou a temporada em grande fase como no ano que passou. Se em 2020 foram 21 gols em um ótimo começo no Carioca, nesta temporada o camisa 77 balançou a rede apenas uma vez em três jogos, e ainda não deslanchou.
O treinador admite que gosta de atuar com um meia mais avançado, formando quase um 4-2-4 na formação tática, o que faz Paulo Henrique Ganso aparecer mais na grande área. Contra a Portuguesa, o craque quase marcou um golaço com pinta de atacante.
"Sempre busco esse posicionamento para o meu atleta que joga logo abaixo do camisa 9. Não é um meia articulador, é um meia-atacante. Hoje, Ganso entrou como um meia-atacante. Isso significa que, por vezes, quando Ganso ou Nenê não estiverem articulando a jogada, eles precisam estar perto da área. É para que eles possam concluir quando a jogada for articulada por outro jogador", disse Roger, após a goleada sobre o Macaé.
Como falso 9 ou ao lado do atacante, o camisa 10 se sente mais à vontade, e pode também responder onde mais é cobrado: nos números. Pelo Fluminense, são apenas oito gols e dez assistências em 85 jogos, o que ele mesmo considera pouco para sua capacidade.
"Teve um jogo no Estadual que usei o Ganso como falso 9 pelas alternativas que tinha no momento. Mas foi, sobretudo, para a voltar a despertar nele o desejo de estar perto da área e poder fazer o que ele fez hoje, balançar as redes. As características dessa função demandam, na minha opinião, uma postura um pouco diferente desse jogador que atua com a 10. É muito mais um meia-atacante do que articulador. Sempre que possível, vou desejar usá-lo assim: ora articulando, ora dentro da área", opinou o treinador.
A ideia de Roger Machado é ter em Paulo Henrique Ganso um reforço para o Fluminense que disputa a Libertadores. O treinador acredita que o camisa 10 ainda pode ser muito útil pelo Tricolor, além de confiar que o ânimo por jogar mais e balançar as redes o motivará. Internamente, é ponto de concordância que o meia precisa se sentir importante e querido para render mais.
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