Justiça absolve acusados de agressão a torcedor do Flu; família recorrerá
Em julgamento realizado hoje (8), no Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJRJ), três acusados de agredir o torcedor do Fluminense Pedro Scudieri, o Scudi, foram absolvidos e a Justiça determinou a soltura — eles estavam presos preventivamente. A família do tricolor, porém, vai recorrer da sentença. Um quarto acusado ainda será julgado.
Diogo Gabriel de Souza, Diego Augusto Ribeiro e João Victor Hygino, que faziam parte de uma torcida organizada do Vasco, foram denunciados por tentativa de homicídio triplamente qualificado, associação criminosa e promoção de tumulto em eventos esportivos. A absolvição se deu por "insuficiência de provas para autoria dos supostos crimes".
A audiência não pôde ter a presença de muitas pessoas por conta dos cuidados necessários em meio à pandemia de coronavírus. Ao longo do dia, diversos torcedores se manifestaram nas redes sociais pedindo justiça. Até a página oficial do Fluminense fez uma publicação sobre o caso.
Pedro Scudi foi agredido em fevereiro de 2017, após um jogo entre Fluminense e Portuguesa-RJ, que aconteceu em Xerém. Ele estava em um ponto de ônibus próximo ao Maracanã, depois de ajudar a torcida "Bravo 52" a guardar o material. Segundo denúncia, membros da Força Jovem Vasco tentaram interceptar os carros onde estavam os amigos de Scudi, mas não tiveram sucesso. Foi quando o viram sozinho e o atacaram.
O tricolor foi agredido com barras de ferro e recebeu pancadas na cabeça. Scudi chegou a ficar em coma induzido e passou 157 dias internado. Neste período, recebeu o apoio da torcida, do clube e até dos jogadores — os atacantes Pedro e Pablo Dyego, e o zagueiro Gum, por exemplo, o visitaram no hospital.
Em 2019, mesmo em uma cadeira de rodas, Scudi foi às Laranjeiras participar da eleição presidencial, o que emocionou muitos presentes. No início deste ano, o tricolor foi submetido a uma cirurgia craniana, o que causou grande mobilização de torcedores.
Ainda em 2019, familiares dos acusados entraram com um pedido de habeas corpus, que chegou ao Supremo Tribunal Federal (STF) e foi negado por Luís Roberto Barroso.
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