Crespo diz usar trabalho de antecessor no São Paulo: "Obrigado, Diniz"
Hernán Crespo admite que, no início de sua passagem pelo São Paulo, reaproveita alguns conceitos do trabalho de seu antecessor Fernando Diniz. O argentino destaca o que era feito pelo antigo chefe da comissão técnica e até o agradece depois de seis jogos à frente da equipe.
Em entrevista coletiva após a vitória por 1 a 0 sobre o Red Bull Bragantino, na noite de hoje (12), no Morumbi, o treinador são-paulino destacou o que era feito pelo ex-comandante da equipe: "Sobre o meu trabalho, tenho muito respeito pelo Fernando Diniz e seu trabalho, parte disso tem uma base do Fernando [Diniz]. Estou aproveitando o seu trabalho para aprender coisas novas. Eu tenho que agradecê-lo, dizendo: obrigado, Fernando [Diniz]. Porque estou aproveitando um trabalho do passado muito bom".
Com apenas uma mudança em relação ao jogo passado, Crespo descartou que tenha um time considerado titular em seu trabalho. O argentino acredita que o elenco do Tricolor paulista é o mais relevante neste momento.
"Para mim, o time ideal é o grupo. Todos os atletas são importantes, todos devemos trabalhar muito forte para merecer estar aqui. Então, para mim, titular é sempre o São Paulo e vou respeitar. Isso é o que queremos fazer. Quem está aqui é porque merece estar no São Paulo. Temos muitos jogadores de bom nível, alguns não jogaram muito e terão a possibilidade de jogar, temos jogos na quarta, na sexta-feira e na Copa Libertadores. Teremos um grupo com muitos atletas, porque são muitos jogos", comentou o treinador, que ainda enalteceu a vontade apresentada por seus comandados em campo:
"Penso que, no primeiro tempo, jogamos muito bem. Acho que merecíamos uma diferença mínima que podia permitir jogar um segundo tempo mais tranquilo. Isso não aconteceu e nós nos adaptamos à situação, sempre com a predisposição dos jogadores, com gana, vontade de correr. Acho que merecíamos o primeiro gol antes, no primeiro tempo. Contra uma equipe muito bem organizada, uma equipe difícil de enfrentar e este rival tão difícil, eu acho que chutou uma vez somente. A força defensiva dessa equipe contra um ótimo rival foi importante. O São Paulo mostrou grandes coisas, mas faltava um rival que nos colocasse dificuldades. Com os jogadores bem cansados do fim de semana, tivemos uma dificuldade ainda maior. A equipe do São Paulo foi perfeita".
Confira, abaixo, outros trechos da entrevista coletiva de Hernán Crespo no Morumbi:
48 horas de descanso entre jogos: "É sempre uma situação difícil com esse calendário, mas há predisposição dos jogadores e isso é muito importante. Vamos testar os jogadores para enfrentar o Guarani, mas vamos pensar nesse jogo a partir de amanhã".
Atuações de Léo e Reinaldo: "Léo está jogando num nível ótimo, o Rei também. É melhor deixar falar em campo. É evidente que estão jogando ótimo futebol. Acho que uma mínima palavra é pouco. Eles demonstraram ainda que não só ofensivamente, mas defensivamente também, contra um rival duríssimo, duríssimo".
Entrada de Luciano: "Decidimos mudar o jogador porque creio que o Luciano poderia dar a nós mais jogo, passando um pouco mais a bola para Daniel e deixando Pablo mais adiantado. A dificuldade é evidente, porque eu devo pensar em tudo quando escolher jogadores. Pablo é um que pega a marca. Perdemos altura com a altura dele, mas é claro que a nível ofensivo, Eder é mais rápido. A cada mudança devemos observar muitas situações, não só a bola".
Luciano e mais dois no ataque: "Eu gosto, acho o time ofensivo interessante. Sinceramente, isso vai acontecer. Luciano e mais dois? Sim, sim, por que não?".
Problemas de Luciano: "Luciano, para mim, é um grandíssimo jogador, que está passando um momento difícil particular. Nesse momento, evidentemente, fisicamente, está sentindo. Nós, adiante, estamos todos juntos para ficar perto dele nessa situação. Depois, pensamos no futebol. Primeiro é a pessoa. Nesse momento, o Luciano está em um momento difícil, veremos o que acontecerá amanhã quando o doutor vir a sua coxa".
Falar português: "É muito difícil, porque eu posso falar espanhol com o Dani, com o Rojas, falar italiano com o Eder e depois aprender português para falar com todos. É questão de respeito, respeito com o país que estou, questão de respeito com as pessoas. Estou aqui e, além disso, culturalmente, eu gosto de aprender".
Dificuldades no português: "O mais difícil é porque fiz confusão entre italiano, espanhol e português. Português é um mix das duas línguas. Para mim, é difícil, porque falo todos os dias com as minhas filhas em italiano e falo com os meus colaboradores em espanhol. Depois, devo falar em português. Eu faço confusão, mas com calma, eu chego uma hora. Em um mês, dois meses, com um pouco de tempo, vamos falar melhor".
Daniel Alves como lateral direito: "Independentemente de ser Igor ou Daniel, acho que veremos. A dinâmica de jogo quem vai escolher é o Dani. Igor Vinícius não estava bem e Rodrigo Nestor teve um probleminha. A identidade e a vontade do time são importantes. Para mim, é impressionante. Eu disse isso aos jogadores. Os jogadores merecem um aplauso por tudo isso que estão fazendo, pelo menos comigo aqui".
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