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Elano diz que Guardiola o incentivou no início da carreira como treinador

Como treinador, Elano acumula passagens por Santos (foto), Inter de Limeira e Figueirense - Reprodução/Instagram
Como treinador, Elano acumula passagens por Santos (foto), Inter de Limeira e Figueirense Imagem: Reprodução/Instagram

Colaboração para o UOL, em São Paulo

15/04/2021 11h43

Atualmente sem clube, o treinador Elano - com passagens de sucesso por Santos e seleção brasileira quando jogador - afirmou que teve um grande incentivo no início da carreira como técnico: o de Pep Guardiola, comandante do Manchester City.

Elano recordou o tempo que passou no clube inglês - no qual atuou como jogador -, estudando para ser técnico e disse que Guardiola ficou muito feliz ao ver seu entusiasmo para treinar.

"Eu fui para estudar e aprender na Europa. Vi muitos jogos na Inglaterra e passei 15 dias no total com o Guardiola. Pude ver de perto a forma como eles treinavam no City. Depois dos treinamentos, eu conseguia conversar com ele, tirar várias dúvidas e trocar informações. Eu disse que isso era o que eu amava, que queria ser treinador, estava me preparando para isso e me identificava muito com a forma de trabalho dele", contou em entrevista à ESPN Brasil.

"Ele ficou muito feliz, me deu um abraço e disse: 'Que alegria ouvir isso! Como é bom ver mais um apaixonado por futebol fazendo parte de tudo isso'. Isso, para mim, foi um incentivo enorme. No convívio, cada treinador tem sua maneira, e eu respeito e entendo todas. Mas poder ouvir isso de um cara com o gabarito do Guardiola é muito legal. Emociona qualquer um", continuou.

Paixão pelo futebol brasileiro

Elano ainda disse que Guardiola tem um carinho especial pelo futebol brasileiro e que, em suas conversas, o treinador espanhol sempre citava a seleção brasileira de 1982.

"Ele conhece muitos treinadores do Brasil e o trabalho deles. Sempre me falava que gostava bastante do Tite. O Guardiola conhece tudo do futebol do mundo inteiro, mas é especificamente apaixonado pelo futebol brasileiro. Ele sempre me falava da seleção de 1982, que adorava ver jogar e que o inspirava. O conhecimento dele sobre jogadores brasileiros era impressionante"