Classificado às semifinais da Liga dos Campeões ao desbancar o atual campeão Bayern de Munique, o Paris Saint-Germain terá como adversário o Manchester City, comandado por Pep Guardiola e que joga o futebol, considerado por muitos, o melhor do continente europeu. Os Citizens, no entanto, costumam ter a posse de bola e podem dar espaços para os contra-ataques
No Fim de Papo, live pós-rodada do UOL Esporte, com os jornalistas Julio Gomes, Mauro Cezar Pereira e Rafael Oliveira, as possibilidades das duas equipes no confronto são analisadas. Para Oliveira, o PSG tem a oportunidade de usar a estratégia que mais o agrada neste tipo de jogo, explorando a velocidade de Mbappé e Neymar.
"É um confronto de muito risco para o Guardiola por uma questão de compatibilidade mesmo, porque, de novo, a gente está falando sobre como o PSG ganhou de adversários grandes e teve cenários muito favoráveis para as principais estrelas, e a tendência é que isso se repita, porque o City não vai abrir mão de tentar controlar o jogo a partir da posse de bola, o City não vai deixar de ter mais posse de bola do que o PSG, vai ser uma surpresa se o PSG tiver mais a bola, acho que nem vai ser a intenção do Pochettino, porque para ele talvez seja mais confortável ter o contra-ataque à disposição", diz Rafael Oliveira.
"Imagino um confronto extremamente perigoso, porque o Guardiola tenta ter o controle do ritmo a partir da posse de bola [...]. O City já é um time que prefere recuperou, não vai acelerar para castigar, vai recomeçar, reconstruir do zero, recua e constrói de novo o ataque. Acho que isso em um cenário contra jogadores como Neymar e Mbappé pode ser muito complicado", completa.
Na opinião do jornalista, o fato de não precisar buscar a construção de jogo desde a defesa diante de um time que busca ter mais a posse de bola pode ser mais um fator em prol de um time que tem a velocidade do ataque da equipe francesa.
"Acho que do ponto de vista estratégico, é um duelo favorável para o PSG, porque Neymar e Mbappé vão ter o que eles mais querem e da forma como eles mais podem produzir, e o PSG não vai ter essa responsabilidade de construir desde trás, claro que é importante ter quem segure a bola para não virar sufoco. E o Manchester City, por outro lado, não tem, embora tenha um time excelente, possivelmente o melhor futebol da temporada na Europa olhando para as ligas nacionais, o City não tem tanta facilidade assim para chegar aos gols", afirma Oliveira.
"A gente fala isso do PSG por ter Neymar e Mbappé, o City pode dominar jogos e às vezes o gol custar a sair, é que as vezes a sensação de domínio é tão grande que isso nem faz falta, mas em um confronto com o PSG acho que pode ser bem perigoso e aí, como lidar com isso vai gerar um nó na cabeça do Guardiola. Eu imagino que ele vá priorizar muito ter mais um jogador mais fixo na linha de defesa, isso provavelmente vai significar principalmente o Walker, que é o mais rápido em termos de correr para trás, é um jogador limitado, mas que pode fazer o terceiro zagueiro correndo para trás em termos de velocidade e de aceleração, talvez seja o único que consiga competir ali com o Mbappé, com o Neymar, se é que consegue", conclui.
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