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Com reforços, Fluminense estima aumento de 20% na folha, dentro de previsão

Cazares é o grande nome do "pacotão" de reforços do Fluminense para a Libertadores - Rodrigo Coca/Corinthians
Cazares é o grande nome do "pacotão" de reforços do Fluminense para a Libertadores Imagem: Rodrigo Coca/Corinthians

Caio Blois

Do UOL, no Rio de Janeiro

16/04/2021 04h00

Quando o Fluminense contratou o "pacotão" de reforços para disputar a Copa Libertadores, o torcedor mais desconfiado logo pensou no aumento dos custos da folha salarial. Conforme previsto pela diretoria, entretanto, o crescimento dos vencimentos do elenco está estimado em cerca de 20%.

O Tricolor, além das chegadas de Manoel, David Braz, Cazares, Abel Hernández e Bobadilla, sabe também que terá saídas que aliviam o fluxo financeiro, como a do atacante Marcos Paulo, com pré-contrato assinado com o Atlético de Madri. Os números ainda não estão fechados, já que o Flu prevê algumas partidas já nos próximos dias.

O departamento de futebol deve também encontrar novos clubes para jogadores pouco utilizados como Frazan e Reginaldo, que se somam aos estrangeiros Michel Araújo e Fernando Pacheco, ambos de saída do Flu por empréstimo com opção de compra dos direitos econômicos.

Ao fim da última temporada, a folha salarial líquida do clube carioca custava R$ 3 milhões — já contando com direitos de imagem. Para 2021, por conta da disputa da Libertadores, o Tricolor previa incrementar o número em até 30%, gastando por volta de R$ 4 milhões. Por ora, então, o aumento ainda não preocupa o clube, que estima chegar no máximo aos 30% de aumento com chegadas e saídas. A diretoria ainda busca possíveis oportunidades no mercado da bola, entre elas o atacante Willian Bigode, do Palmeiras, além de outras situações.

Ontem (15), inclusive, o Fluminense pagou os salários em carteira e os direitos de imagem do mês de março — com uma semana de atraso —, e ficou em dia com funcionários e atletas. A ideia da diretoria, claro, é não atrasar mais salários, o que se mostra tarefa árdua no passado recente: a última vez que o clube se manteve sem débitos com o elenco foi em 2018. A medida é vista também como um "reforço" para 2021.

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