Eliminação na Copa do Brasil complica as finanças, e Botafogo busca caminho
A eliminação precoce na Copa do Brasil, ao cair segunda fase para o ABC, gerou desconforto no Botafogo e fez com que a reestruturação que está em curso no clube ganhasse importância ainda maior. Um desses pontos visa o corte de custos e mudança na análise de reforços para o elenco.
Uma das missões da diretoria é fazer com que a torcida entenda o novo momento do Alvinegro, que vive condição financeira "desoladora". O clube, inclusive, tem que se manifestar, por lei, sobre esse tema até o fim do mês, quando deverá ser publicado o balanço. A análise é que ainda existe enraizada uma imagem que já não condiz com a realidade, o que geram críticas com parâmetros inatingíveis para o momento.
O CEO Jorge Braga já mapeia diminuição de despesas, com a intenção de "tornar o clube viável". Segundo o UOL Esporte apurou, do início da reformulação até aqui, houve redução de cerca de R$ 1 milhão na folha salarial,apenas na pasta hoje comandada pelo diretor Eduardo Freeland.
Além disso, um grupo de trabalho com Braga, Freeland e integrantes do núcleo de análise de desempenho está sendo criado com o intuito de ser o mais assertivo possível nas contratações, obedecendo a realidade financeira, mas tendo como meta principal o retorno à Série A do Brasileiro. Uma das mudanças já realizadas é o fato de os vínculos não terem mais gatilhos por metas, prática comum até então no clube, especialmente no ano passado, com o Comitê Gestor de Futebol.
Como mostrado pelo UOL Esporte em fevereiro, um dos obstáculos vem sendo a batalha nos bastidores, entre profissionais e amadores, devido a essa mudança de cultura.
A diretoria alvinegra refez o orçamento para a temporada 2021, o colocando "mais próximo da realidade", e apresentou ao Conselho Deliberativo na última semana. O documento, já com as perdas nas receitas foi aprovado em uma reunião que, inclusive, gerou algumas polêmicas nos bastidores, como mostrado pela coluna "De Primeira".
Para compensar tais quedas, a ideia é uma redução radical nos custos não essenciais ao futebol, reavaliação e renegociação de todos os contratos e acordos com prestadores de serviços e a centralização de processo de compras, pagamento e gestão de fornecedores.
Paralelamente a isso, corre ainda o desejo pela transformação do departamento de futebol em S/A, projeto aprovado pelo Deliberativo ainda no fim de 2019 e que não foi concretizado no último ano, diante de alguns obstáculos, dentre eles, as consequências econômicas da pandemia de coronavírus. Durcesio Mello, eleito presidente em novembro, é um entusiasta da ideia e há movimentações nos corredores para tentar colocá-la em prática.
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