Roger projeta estreia contra o River: "também somos protagonistas no grupo"
Roger Machado entrou no clima da Libertadores. Na entrevista coletiva concedida após a vitória por 1 x 0 sobre o Botafogo, a estreia contra o River Plate na próxima quinta-feira (22) foi mais citada que a própria classificação para a semifinal do Campeonato Carioca, alcançada hoje (17).
Essa classificação antecipada foi tratada por Roger como uma oportunidade de não ter a preocupação de um jogo decisivo entre e primeira e a segunda partida no torneio continental. Após o jogo contra o River, o Fluminense enfrentará o Madureira apenas para definir contra quem fará a semifinal do estadual.
"Era muito importante o jogo de hoje por isso, nós não gostaríamos de deixar para depois da estreia o jogo decisivo que nos daria a oportunidade de classificar. A importância se deu muito em função disso. Até agora somos o time que mais usou jogadores no estadual e o nível não caiu, pelo contrário, subiu ou se manteve. É importante olhar para esse aspecto na hora de colocar os jogadores em campo", observou o técnico do Flu.
Roger Machado fez uma análise das razões do sucesso do time argentino, como a longevidade de Marcelo Gallardo no comando e a qualidade dos jogadores. O treinador admitiu até certa inspiração no estilo de jogo do próximo adversário:
"Eles têm um modelo muito clássico, com médios no meio campo, dois atacantes à frente, que propõe o jogo com a amplitude dos laterais, buscando o desequilíbrio. A gente também buscou ter essa força de meio, para combater os jogadores de dentro de campo e ter no nosso jogo um desiquilíbrio pelo lado. Acho que funcionou bem", disse o treinador, reforçando que agora começa a análise do adversário para valer.
"Agora começa o refinamento do estudo, lembrando que a gente joga em casa, que é um grupo difícil, mas que somos protagonistas também dentro desse grupo".
Roger também falou sobre dois reforços que estrearam contra o Botafogo, Cazares e Samuel Xavier. O treinador deu mais ênfase ao lateral direito, destacando o "leque de possibilidades" que ele oferece em campo.
"Na minha opinião, contratamos quatro ou cinco jogadores, mas que podem se transformar em oito ou nove porque atuam em funções diferentes e nos dão um leque maior".
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