Participantes, formato e datas: o que sabemos sobre a Superliga da Europa
O futebol europeu está em alta nos holofotes das mídias desde ontem. 12 dos mais tradicionais clubes da Europa anunciaram a criação da Superliga. O torneio surge com a intenção de substituir a Liga dos Campeões e travou uma guerra contra a Uefa e outras autoridades do esporte.
Administrada por Real Madrid, Barcelona, Atlético de Madri, Milan, Juventus, Inter de Milão, Chelsea, Tottenham, Arsenal, Manchester United, Manchester City e Liverpool, a novidade pode alterar toda a estrutura vigente no futebol mundial.
A fim de deixar os torcedores cientes do que está acontecendo, o UOL Esporte separou algumas questões que já sabemos sobre o assunto, como quem está envolvido, qual será o formato, possíveis datas, quem é contra e outros detalhes.
Participantes
Ao todo, 12 clubes encabeçaram a ideia da Superliga. Entre eles estão três da Espanha: Barcelona, Real Madrid e Atlético de Madri, três italianos: Juventus, Milan e Inter de Milão e seis ingleses: Manchester United, Manchester City, Liverpool, Chelsea, Tottenham e Arsenal.
Formato
Inicialmente, a competição teria 20 times, deles 15 fixos. Eles seriam divididos em dois grupos com dez em cada. O formato inicial seria na temática 'todos contra todos', com partidas de ida e volta e um total de 18 jogos. Os jogos seriam disputados durante a semana, assim, os participantes poderiam seguir normalmente com suas ligas nacionais.
Do 1º ao 3º de cada grupo, eles iriam direto para as quartas de final, e as 2 vagas restantes dessa rodada seriam disputadas em um playoff por aqueles que terminassem em 4º e 5º em cada grupo. As quartas e semifinais teriam jogos de ida e volta e a final aconteceria no formato de 'jogo único'.
Datas
Por enquanto, estima-se que a competição aconteça no intervalo de tempo entre agosto e maio. Não foi especificado em que temporada começaria. Inicialmente, falava-se de 2022-23.
Inspiração
Os principais jornais europeus compararam a criação da Superliga com o formato de basquete da Euroliga. Neste, os clubes 'mais poderosos' jogam entre si em um formato de liga. Isso veio à tona quando as equipes em questão se separaram da Fiba e criaram a ULEB.
Quem não apoia
Por enquanto, alguns gigantes da Europa se posicionaram contra a criação da Superliga. Na Alemanha, por exemplo, Bayern e Borussia já deixaram claro que não apoiam a novidade. A Federação Alemã de Futebol chamou o projeto de "egoísta".
Na França, o Paris Saint-Germain ainda não se posicionou oficialmente, mas, ao que tudo indica, o clube do Parque dos Príncipes não deve aderir à ideia. Um dos motivos são questões burocráticas e internas que envolvem seus donos, no Qatar, e a UEFA.
Diante disso, outros times como RB Leipzig e Porto já enfatizaram que não farão parte do novo formato que pretende substituir a Liga dos Campeões. É necessário enfatizar que as posturas podem variar.
Como afeta outras ligas e competições
A intenção da Superliga é que outras competições não sofram interferência. Por isso, os jogos aconteceriam durante a semana. Porém, em declaração, a UEFA prometeu punir os jogadores e clubes que fizeram parte da novidade, uma das premissas é que quem disputar a Superliga não poderá mais jogar por sua respectiva seleção.
Além disso, o novo formato europeu entra em conflito com ligas nacionais, como Campeonato Alemão, Campeonato Holandês e Campeonato Espanhol, que já se posicionaram contra a novidade.
Qual é o principal atrativo da Superliga
O que leva os times optarem pela competição são, principalmente, os motivos financeiros. O fato de ter menos participantes e um maior interesse pelas partidas teria um impacto em maiores lucros para as equipes participantes. Uma das justificativas usadas é que o torneio tem a intenção de reparar os impactos causados pela crise decorrente da pandemia de coronavírus.
Posicionamento de jogadores e ex-jogadores
Diversos atletas e personalidades do futebol já se pronunciaram sobre a criação da Superliga, todos se apresentaram contra a novidade.
Entre eles estão: Richarlison, Ozil, Bruno Fernandes, João Cancelo, Ander Herrera e outros. Além dos citados, os ex-jogadores Rio Ferdinand, Lukas Podolski, Gary Nevile e Luís Figo também deram um parecer referente a situação.
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