Botafogo repete falhas, e pressionado Chamusca busca acertos para Série B
No oscilante início de temporada, o Botafogo apresenta um conjunto de problemas que acompanha a equipe desde a última temporada: criação e efetividade. Em meio às mudanças no elenco, o técnico Marcelo Chamusca terá de buscar soluções para que o Glorioso apresente resposta a curto prazo, já visando a Série B do Campeonato Brasileiro, e alivie a pressão imposta pela torcida.
As eliminações precoces na Copa do Brasil e Campeonato Carioca fizeram com que os alvinegros passassem a contestar o trabalho da diretoria e comissão técnica. É neste cenário que as partes procuram melhorias para atingir o objetivo maior de 2021, que é retornar à elite do futebol brasileiro.
Um dos obstáculos que aparecem à frente de Chamusca é justamente no setor ofensivo, com um time que ainda apresenta pouca criatividade e efetividade, algo que já foi apontado pelo próprio treinador em oportunidade recente. O ataque é, inclusive, uma das lacunas analisadas na busca por reforços para o restante do ano.
O Glorioso tem, por exemplo, dez gols a favor no Estadual, o mesmo que o Resende e à frente apenas de Bangu e Macaé, penúltimo e último colocado, respectivamente. O time de General Severiano é o que tem a menor porcentagem de finalizações certas até aqui na competição, com 27,6 %, segundo dados do Footstats, site especializado em estatísticas.
"É uma situação recorrente, a falta de eficiência. Precisamos chutar muito para conseguir concluir em gol. No aspecto técnico, precisamos melhorar a tomada de decisão. Também tem o aspecto emocional, o fato de o jogador estar ansioso. Em alguns jogos, temos bons números de finalizações, mas erramos muito", disse o técnico do Botafogo, depois da derrota no clássico com o Flu, no último sábado (17).
O problema não chega a ser uma novidade. Na última temporada, a criação e a pontaria foram alguns dos pontos indicados para a péssima campanha no Brasileiro, que terminou com um rebaixamento antecipado à Série B.
À época, apontava-se um desequilíbrio no elenco, que, apesar de numeroso, não contava com peças que pudessem alterar as circunstâncias das partidas. A única opção que se mostrava para o meio era Bruno Nazário, que foi para o América-MG, ou o japonês Honda, que não conseguiu se encontrar na passagem por General Severiano.
Virando a página o atual momento, o treinador quer aproveitar o restante do Carioca — ainda há mais uma rodada e a possibilidade de disputa da Taça Rio, caso fique até a oitava colocação — para fazer testes, girar o elenco e buscar consertar falhas. A ideia é que este período possa ser usado para alinhar a ideia de jogo junto ao grupo, chance que não aconteceu anteriormente devido à ausência de pré-temporada após o fim dos compromissos relativos a 2020.
Busca por reforços
Em uma reformulação do elenco, a diretoria alvinegra busca por reforços e tem a posição de centroavante como uma das lacunas, principalmente após as vendas de Pedro Raul e Matheus Babi.
Chamusca tem como opção os jovens Rafael Navarro, que se recupera de uma lesão na coxa esquerda, e Matheus Nascimento, apontado como uma das grandes joias do clube, mas que ainda busca engrenar.
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