Elogiado por Roger, André perde espaço no Flu; partes negam indisciplina
O Fluminense se aproxima da estreia na Copa Libertadores após oito anos, mas o volante André também é assunto no clube. Capitão e rotineiramente convocado à seleção brasileira nas divisões de base, o jovem de 19 anos ainda não encontrou seu espaço como profissional e pode ser negociado.
Seu estafe e o Flu veem um empréstimo com bons olhos. Há o entendimento de que, em um primeiro momento, André sofre com a concorrência na posição. Por isso, o o atleta esteve próximo de empréstimo ao CRB para a disputa da Série B, conforme informação do ge e confirmada pelo UOL Esporte. Mas a repercussão negativa nas redes sociais, além de outras questões, impediram, por ora, o acerto no mercado da bola.
Considerado uma joia no clube, o baiano natural da cidade de Algodões chegou como atacante e foi recuando até virar um primeiro volante muito além da marcação, com bom passe e capacidade de organização.
André é visto por todos que participaram de sua formação em Xerém como um jogador mais completo que Martinelli, sua dupla nas divisões de base e hoje dono do meio de campo do Tricolor.
Se muitos tinham dúvidas sobre o aproveitamento do prestigiado titular do time de Roger Machado, principalmente pelo porte físico, o primeiro sempre teve um cartaz de craque, com projeção de venda e convocação para a seleção brasileira principal.
Com o retorno à Libertadores, entretanto, a diretoria do Fluminense priorizou o perfil por jogadores mais velhos. Pedido de Roger, Wellington foi contratado para a posição e se somou a Hudson, Martinelli, Yago e Yuri como opções para o setor. Mesmo que tenha iniciado muito bem no Campeonato Carioca, André se vê sem espaço mesmo com elogios da comissão técnica após os três primeiros jogos do Estadual, quando foi titular.
Discussão em treino é página virada
Em 2020, André estreou como profissional sob a batuta de Odair Hellmann em jogos com alguns desfalques e poupados: primeiro, na partida de ida do confronto com o Atlético-GO, pela Copa do Brasil, e na sequência, em derrota para o Sport, na Ilha do Retiro, pelo Brasileirão. Talvez até pela inexperiência, o volante não repetiu suas grandes atuações nas divisões de base.
Nada, entretanto, que lhe prejudicasse. Benquisto pela comissão técnica e pelo elenco, o jovem seguiu como opção no banco de reservas enquanto o Tricolor fazia grande campanha na competição, voltando algumas vezes para reforçar o sub-20 e disputando muitos jogos pelo sub-23 sob o comando de Marcão.
Assim que o ídolo tricolor assumiu a equipe após a saída de Odair para os Emirados Árabes, André passou a ser mais utilizado. Uma discussão durante treinamento, entretanto, foi raro momento de indisciplina do jogador, que se recusou a disputar rachão após o desentendimento e, em ato impulsivo, deixou o campo antes do fim da atividade.
Dias depois, entretanto, de cabeça fria, aconselhado por familiares, amigos e seu estafe, o jovem pediu a palavra no primeiro treino com o elenco completo para se desculpar com a comissão técnica e todos os envolvidos.
O episódio é página virada no clube por Marcão, o auxiliar Ailton Ferraz — responsável por sua titularidade nos primeiros jogos da atual temporada — e demais membros da comissão. Em postagem no Instagram após reportagem do Netflu, André negou episódios de indisciplina.
O UOL Esporte apurou com fontes ligadas ao Fluminense e ao atleta que ele não teve nenhum outro momento de destempero enquanto profissional.
Para 2021, André evoluiu fisicamente e tem treinado muito bem. Confiante mesmo com a concorrência forte, o volante foi o último a ser convencido, após concordância entre as partes, de que um empréstimo seria boa ideia. Totalmente integrado aos profissionais, ele não foi requisitado pela base ou aspirantes, já que o clube entende que, se não for utilizado por Roger, tem capacidade para ter minutagem em outro clube das Séries A ou B do Brasileirão.
No Carioca, André liderava a equipe em passes e desarmes certos até a sétima rodada, apesar de ter disputado apenas quatro jogos. O jovem de 19 anos ainda aguarda mais chances. No setor, entretanto, atuou mais vezes na temporada (quatro) que Hudson (uma), Wallace (uma), Metinho (uma) e Yuri (duas), atrás apenas de Wellington (seis), Martinelli (seis) e Yago (cinco).
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