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Tribunal de Madri proíbe punições da Uefa e Fifa contra a Superliga

Troféu da Liga dos Campeões da Europa exposto durante sorteio da edição 2020-21 - Valentin Flauraud - UEFA
Troféu da Liga dos Campeões da Europa exposto durante sorteio da edição 2020-21 Imagem: Valentin Flauraud - UEFA

Colaboração para o UOL, em São Paulo

20/04/2021 13h47

O jornal 'El Pais' noticiou hoje que o Tribunal Comercial número 17 de Madri proibiu nesta manhã que a Fifa, Uefa, La Liga e as demais federações de futebol adotem qualquer medida que traga algum tipo de punição para os clubes que integrarem à Superliga.

Desde que a novidade sobre a criação do novo torneio veio à tona no último domingo, as entidades responsáveis pelo futebol mencionaram algumas punições para quem aderisse a novidade. Alguns pontos levantados foram: exclusão da atual edição da Liga dos Campeões e a proibição de jogar por suas respectivas seleções.

A pedido da própria Superliga, a decisão judicial proíbe os referidos órgãos dirigentes do futebol internacional de "anunciar, ameaçar, preparar, iniciar ou adotar" medidas disciplinares "contra os clubes, dirigentes e pessoas dos clubes ou jogadores" que participam na preparação do Superliga.

Do mesmo modo, veta a exclusão dos clubes promotores da Superliga "de qualquer uma das competições internacionais ou nacionais de clubes em que participem regularmente", como a Liga dos Campeões.

O juiz responsável pela decisão cravou sete medidas para impedir qualquer ação que possa prejudicar o desenvolvimento da Superliga, pelo menos durante o processo aberto no Tribunal de Comércio de Madri.

O que é a Superliga?

O futebol europeu está em alta nos holofotes das mídias desde o último domingo. 12 dos mais tradicionais clubes da Europa anunciaram a criação da Superliga. O torneio surge com a intenção de substituir a Liga dos Campeões e travou uma guerra contra a Uefa e outras autoridades do esporte.

Administrada por Real Madrid, Barcelona, Atlético de Madri, Milan, Juventus, Inter de Milão, Chelsea, Tottenham, Arsenal, Manchester United, Manchester City e Liverpool, a novidade pode alterar toda a estrutura vigente no futebol mundial.