Uefa descarta sanções a times que tentaram fundar Superliga, diz jornalista
A Uefa descartou, na manhã de hoje, aplicar qualquer sanção contra os 12 clubes que tentaram fundar a Superliga Europeia no início da semana. A informação é do jornalista Tancredi Palmieri, da CNN - a instituição ainda não se manifestou oficialmente.
Com a decisão, a entidade responsável pelo futebol na Europa vai permitir que os times organizadores do projeto disputem a Liga dos Campeões normalmente.
As equipes envolvidas na Superliga foram Atlético de Madri, Barcelona e Real Madrid (Espanha), Internazionale, Juventus e Milan (Itália), Arsenal, Chelsea, Liverpool, Manchester City, Manchester United e Tottenham (Inglaterra).
Todos eles receberam fortes pressões de torcedores logo após a divulgação da Superliga e, durante a semana, precisaram se manifestar em relação às repercussões negativas.
Desta lista, apenas Real, Barça e Juve não anunciaram um desligamento oficial, mas já aceitaram a "derrota".
O banco JP Morgan, que financiaria a Superliga com cerca de 4 bilhões de euros (cerca de R$ 26 bilhões), também voltou atrás e considerou ter "julgado mal" o impacto do torneio.
O que foi a Superliga?
Na prática, a Superliga seria um torneio continental com a participação de 20 clubes, dos quais 12 (os fundadores) não precisariam se classificar nem seriam rebaixados. A competição faria frente com a Liga dos Campeões e seria controlada por times, não mais por instituições como Fifa e Uefa.
Em cerca de 48 horas, todo o sistema planejado para o torneio bilionário ruiu. Os times ingleses foram os primeiros a saltar do barco, o que foi suficiente para que outros times fizessem o mesmo entre terça-feira (20) e ontem.
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