Flu reformula criticado departamento comercial e tem conversas por master
Com dificuldade para criar receitas, o Fluminense reformulou o criticado departamento comercial. Além do novo vice-presidente da pasta, o jornalista e publicitário Edilson Silva, o Tricolor realizou outras mudanças de olho em novos patrocinadores. Já com novo pessoal, o clube mantém conversas para, enfim, voltar a ter um patrocinador master.
Também em função da pandemia de coronavírus, o Flu teve péssimo primeiro semestre em 2020. Apesar de fechar alguns acordos para a segunda parte do ano, registrou brusca queda de arrecadação com contratos com empresas: de R$ 9,7 milhões de 2019, o Tricolor recebeu apenas R$ 7,9 milhões. Ambos os valores contam também com a economia gerada por permutas.
Em 2020, o presidente Mário Bittencourt não fez modificações na pasta, mantendo a equipe abaixo do vice-presidente Ronaldo Barcellos, um dos únicos dois que seguiram no clube após o fim da gestão Pedro Abad, em junho de 2019.
Além dos resultados ruins, o dirigente renunciou antes de ter os bens pessoais bloqueados pela Procuradoria Geral da Fazenda Nacional (PGFN) por dívida de mais de R$ 300 milhões com a União por não pagar impostos, e deixou o cargo.
Primeiro abaixo de Barcellos no organograma do departamento, o gerente Eduardo Roizman segue no clube, e passou a tratar de licenciamentos — rubrica que registrou aumento de receitas em 2020. Em seu lugar, mas como diretora, o Fluminense agora tem Helen Medeiros, antes chefe do setor de compras.
Para se reaproximar do mercado, que teceu muitas críticas ao Flu nos últimos anos, o Tricolor contratou três executivos para a pasta: André Luiz, da Sporplus, agência de marketing esportivo; Celson Ávila, que desempenhava esta função no Volta Redonda, e Guilherme Breder — que deixou a Play9, empresa de mídia dos sócios Felipe Neto, João Pedro Paes Leme e Marcus Vinicius Freire (ex-CEO do clube).
A princípio, a medida funcionou: as escolhas foram elogiadas por intermediários ouvidos pelo UOL Esporte.
A expectativa no clube é angariar mais parceiros e ter um patrocínio master em 2021. Desde 2018, com a saída da Valle Express — em acordo que virou dívida e processo judicial na gestão Abad, já com Ronaldo Barcellos na vice-presidência —, o Fluminense não tem nenhuma empresa estampada no espaço mais nobre de sua camisa.
Clube mantém conversas com empresas por master
Empossado na última semana, Edilson Silva e seu departamento já abriram novas conversas para ter novo patrocinador master. Todos os novos profissionais também começaram a trabalhar nos últimos dias.
De lá para cá, já anunciou dois novos parceiros: a empresa de ônibus Águia Branca, que fará a logística do Tricolor em esquema de permuta; e a Samoc Saúde, plano de saúde que estampará sua marca nos meiões.
Dentre as possíveis parceiras prospectadas pelo clube para o master, há empresas do Brasil e estrangeiras, mas não há desfecho tão próximo para nenhuma das negociações.
Com a classificação à Libertadores e maior exposição na TV aberta no Brasileirão por conta do rebaixamento dos rivais Vasco e Botafogo para a Série B, o Tricolor espera ter mais interessados, e avalia baixar um pouco sua pedida para a propriedade.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.