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Rony admite incômodo com críticas, mas diz que elas podem ensinar

Rony comemora o gol do Palmeiras no Allianz Parque pela Libertadores - Cesar Greco/ Palmeiras
Rony comemora o gol do Palmeiras no Allianz Parque pela Libertadores Imagem: Cesar Greco/ Palmeiras

Colaboração para o UOL, em São Paulo

28/04/2021 12h38

Destaque da goleada do Palmeiras sobre o Independiente Del Valle (EQU) por 5 a 0, ontem, na Copa Libertadores da América, com dois gols, Rony admitiu que fica triste com o excesso de críticas, mas entende que eles fazem parte do futebol e ressaltou que elas fazem o esporte ter mais graça.

"A gente fica triste, às vezes, [com as críticas]. Todos viram nossa força, a gente entra em campo para vencer, dá o melhor. A gente quer ganhar todos os jogos, mas não é possível, é o futebol. Um ou outro sempre vai falar. Sem isso não teria graça. A gente tem que manter a cabeça boa, trabalhar, e o resultado chega. Respondemos dentro de campo. É o que temos que fazer", declarou o atacante palmeirense em entrevista ao Jogo Aberto, da TV Band, hoje.

Rony usou o próprio exemplo - quando recebeu muitas críticas no início de sua passagem pelo Palmeiras - para dizer que a equipe pode crescer e aprender com as falhas apontadas pelos torcedores e comentaristas.

"Somos uma família no Palmeiras, nos blindando do que vem de fora. Tivemos duas finais em que não fomos felizes. Faz parte do futebol. Não é só ganhar. A gente aprende na derrota também. Essas finais foram um aprendizado grande", ressaltou.

"As críticas vão vir, uma hora ou outra, mas a gente mantém o foco e o Abel pede para gente evitar as redes sociais porque isso pode atrapalhar no nosso trabalho. O Abel está se acostumando à rotina do Brasil, às críticas também. Eu aprendi muito quando cheguei no Palmeiras, amadureci muito com o começo da minha passagem, que não foi muito boa", continuou.

'Desafogo' para a defesa

Rony também falou sobre a estratégia do Palmeiras diante do Independiente Del Valle, destacando a paciência e o empenho do time. O atacante ainda disse que fica feliz em ajudar a defesa segurando a bola no ataque em momentos de pressão do time adversário.

"Foi um jogo de paciência ontem. Colocamos nosso ritmo de jogo. A equipe está de parabéns pelo grande jogo e pelo grande resultado. Tem que parabenizar o Abel por ter estudado muito o time do Del Valle para a gente sair com esse resultado positivo, o mais importante", afirmou.

"Dentro de campo, eu procuro dar o melhor, independente da função. Também procuro ser o desafogo da equipe. Estou feliz por tudo o que eu faço. Fico feliz de ajudar, independente de o jogo ser bom ou ruim. Estou muito feliz e, com certeza, quando as coisas estiverem feias, pode dar um chutão para a frente, que eu vou brigar e tentar segurar a bola na frente para dar um desafogo para a linha defensiva", concluiu.

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