Na vitória de virada do Manchester City sobre o Paris Saint-Germain pelas semifinais da Liga dos Campeões, o time francês jogou em uma característica diferente do que havia feito nos jogos anteriores pela competição, enquanto a equipe de Pep Guardiola chegou a seus gols sem a criação de tantas oportunidades, com uma bola levantada por De Bruyne que entrou direto e uma cobrança de falta.
No Fim de Papo, live pós-rodada do UOL Esporte — com os jornalistas Julio Gomes, Mauro Cezar Pereira e Rafael Oliveira - -, Rafael analisa os aspectos táticos do jogo e chama a atenção para a forma como surgiram os três gols da partida.
"Embora o PSG tenha feito um primeiro tempo bom, e vale o mesmo argumento para o City no segundo tempo também, acho que foi um jogo de pouca conexão dos gols com a dinâmica do jogo, com a dinâmica da partida, e não só hoje, dá para falar sobre isso quando falar de Real Madrid e Chelsea também, o empate do Real Madrid foi assim também", diz Rafael Oliveira.
O jornalista afirma que a partida teve cada tempo com o domínio de uma equipe, mas sem que as jogadas de ataque fossem tão incisivas como se poderia esperar do confronto.
"Os gols não seguem tanto a lógica da partida, nesse caso não é nem em relação a quem estava melhor e sim ao fato de que nenhum dos times criou tanto para chegar aos gols. O PSG ainda não tinha conseguido criar quando sai na frente a partir da bola parada, depois foi superior sem criar muito e sim pela forma como estava conseguindo aproximar os jogadores", analisa Oliveira.
"No segundo tempo o City consegue dominar o jogo, ocupar o campo de ataque, mas também chega à virada não a partir de um volume enorme de chances claras, mas um cruzamento que vira um gol por acidente, que acabou sendo um lance bem inusitado a forma como o City entra no jogo e a bola parada na sequência, o que não tira em nada os méritos, mas acho que não foi um jogo de tantas chances claras criadas, nem para um lado e nem para o outro", conclui.
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