O Real Madrid empatou com o Chelsea em 1 a 1 no estádio Alfredo di Stéfano início do confronto de semifinal da Liga dos Campeões e o gol que deu a igualdade ao clube merengue teve participação do brasileiro Eder Militão, que também se destacou pela atuação defensiva, enquanto no ataque o francês Karim Benzema foi decisivo na oportunidade que teve para fazer o gol.
No Fim de Papo, live pós-rodada do UOL Esporte — com os jornalistas Julio Gomes, Mauro Cezar Pereira e Rafael Oliveira - -, Rafael Oliveira analisa as atuações de Militão, Casemiro, Marcelo e Benzema, destacando a forma como o zagueiro brasileiro cresceu de produção e ganhou confiança na defesa do Real Madrid.
"O Militão está muito bem nessas últimas semanas, o Militão vai se consolidando como uma opção segura na defesa e é uma impressão que ele não passava até então quando ele tinha as oportunidades, eu acho que essa sequência recente tem sido de um saldo muito positivo para o Militão?, afirma Oliveira.
"O Casemiro fez um bom jogo mais uma vez, mesmo em um cenário em que o Real Madrid foi completamente superado e sobre o Benzema acho que tem, a diferença do Benzema de hoje é que ele virou também o goleador, ele virou o cara que também decide muitas vezes e é a principal esperança para decidir jogos. Na era do BBC, por exemplo, ele era a peça que conectava o trio, então você tinha Bale e Cristiano Ronaldo, que eram os caras que atraíam mais holofotes, mas o Benzema era, para o funcionamento coletivo, o mais importante, só que ele era o coadjuvante, então ele era aquele cara que silenciosamente fazia a coisa funcionar", completa.
Por outro lado, o jornalista avalia como ruim a atuação do lateral esquerdo Marcelo, que voltou a ser titular do Real Madrid em um jogo de Liga dos Campeões, mas encontrou dificuldades na marcação em seu setor.
"Não acho que o Marcelo tenha ido bem, achei que o Marcelo sofreu muito no jogo, acho que o Marcelo foi o lado que o Real Madrid foi completamente superado dentro da partida, em um lado em que o jogo gritava pelo Mendy, que fez muita falta, porque o Chelsea foi muito melhor, principalmente no primeiro tempo, e o fato de o jogo ter ficado no segundo tempo mais amarrado, foi uma vitória do ajuste do Zidane no intervalo?, diz Rafael Oliveira.
"O Chelsea recuperava a bola e acelerava, e aí você acelerar nas costas de Marcelo e Kroos, que não são jogadores rápidos quando perdem a bola, ali era um convite. Todas as transições do Chelsea começavam ali, nem sempre terminavam ali, porque muitas vezes elas giravam para terminar com o Chilwell, com o Mount chegando pelo lado esquerdo, mas para mim esse lado esquerdo do Real Madrid foi muito frágil o jogo todo", conclui.
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