Real Madrid encara a rotina de ser coadjuvante após saída de CR7
Por muitos anos, Real Madrid e Cristiano Ronaldo eram quase sinônimos. Mais que isso, o atacante era ícone de um período vencedor de um dos maiores clubes do mundo. Com o português, levantaram a taça em 15 oportunidades, sendo quatro Liga dos Campeões, dois campeonatos espanhóis e três mundiais de clubes. Após a saída do camisa 7, no entanto, a situação mudou completamente. Na última quarta (5), o time foi eliminado pelo Chelsea na semifinal da Champions e teve atuação muito ruim, sendo completamente dominado pelos ingleses.
Cristiano fechou com a Juventus no início da temporada 2018-19. Sem o ídolo, o Real conquistou três títulos: Mundial, Campeonato Espanhol e Supercopa. A percepção geral, no entanto, é que a equipe passou a encarar uma nova rotina de coadjuvante desde a saída de CR7.
Benzema, que ficava à sombra do português, até assumiu o posto de craque do time. Foi o suficiente para levar um Espanhol com o Barcelona em crise em meio à falta de resultados e indefinições do futuro de Messi. O Real esperava que outros jogadores crescessem e fizessem companhia ao francês, mas nada disso aconteceu. Pelo contrário.
Gareth Bale não conseguiu assumir o papel que a torcida sempre esperou dele. Perdeu espaço e acabou sendo negociado de volta ao Tottenham no fim do ano passado. Hazzard, a grande contratação e que assumiu a camisa 7 de Cristiano, não esteve nem perto de repetir as boas atuações da época de Chelsea.
Outros jogadores como Modric e Kross também não foram capazes de dar um passo adiante e manter o alto nível estabelecido por CR7 no Real Madrid. A impressão é que todos eram grandes coadjuvantes do português, mas nenhum deles foi capaz de se tornar o astro do time.
Joias brasileiras
Neste cenário, o Real se viu em meio a uma reformulação de elenco e dois brasileiros ganharam espaço. Vinicius Jr. virou titular do time de Zidane, mas ainda se mostra cru para assumir o protagonismo no clube espanhol. Mesmo com grandes atuações, falta ao ex-jogador do Flamengo ser mais constante e regular.
"Não jogamos como queríamos e foi complicado, o Chelsea tem um bom time, bastante jogadores bons e temos que seguir brigando para ganhar a Liga e o que falta para a gente", disse Vinicius após a eliminação para os ingleses.
Rodrygo, por sua vez, é um reserva que tem tido poucas oportunidades. Ele entra em quase todos os jogos, mas tem poucos minutos para mostrar seu futebol. Para se ter uma ideia, ele foi titular em apenas nove das 32 partidas que esteve em campo na atual temporada.
Volta de CR7?
O Real Madrid não é o mesmo após a saída de Cristiano Ronaldo, que, por sua vez, está insatisfeito na Juventus após o time italiano ser eliminado precocemente nas últimas edições da Liga dos Campeões. O alto salário do português se mostra um problema para os italianos e um possível retorno ao clube merengue é algo que tem sido muito comentado na Europa.
De acordo com a imprensa espanhola, o camisa 7 terá de reduzir o seu salário atual para jogar novamente no Real Madrid. Em reportagem publicada pelo jornal "As", de Madri, a diretoria definiu um teto de 25 milhões de euros (cerca de R$ 163 milhões) por temporada para que CR7 retorne à capital espanhola. O valor é abaixo dos 31 milhões de euros (R$ 202 milhões) que ele recebe na Juventus. Será?
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