Ba-Vi de títulos: Bahia e Vitória são os únicos tetracampeões do Nordestão
A rivalidade estadual entre Bahia e Vitória ganhou uma nova dimensão na tarde deste sábado (8). O Esquadrão venceu o Ceará nos pênaltis e se sagrou tetracampeão da Copa do Nordeste, igualando o número de títulos do seu rival.
O Leão da Barra foi campeão da competição nas edições 1997, 1999, 2003 e 2010 e até este ano, era o único a conseguir essa marca. Na edição 2021, o Vitória terminou na segunda posição do grupo B, venceu o Altos por 1 a 0 na quartas de final, mas caiu diante do Ceará na semi por 2 a 0.
O Bahia, atual detentor do título, também conquistou a Orelhuda nos anos de 2001, 2002 e 2017. Antes do triunfo, no entanto, viu a conquista se afastar já que perdeu o primeiro jogo diante do Ceará por 1 a 0 e chegou em desvantagem para o jogo deste sábado.
Apesar do tropeço na primeira final, o Esquadrão de Aço se tornou o 17º campeão da Copa do Nordeste. Na segunda partida disputada hoje, no tempo normal, o jogo terminou em 2 a 1 para a equipe baiana, o que resultou um placar agregado de 2 a 2, forçando as penalidades vencidas por 4 a 2.
Com a vitória, a equipe fatura R$ 3,56 milhões em premiação —um bom reforço de caixa em tempos de portões fechados pela pandemia. Além disso, assegura também uma vaga na terceira fase da Copa do Brasil do ano que vem. Ao vice, o valor pago é de R$ 3,06 milhões.
Intensivão rumo ao título
Contratado em março como gerente de futebol do Bahia, Júnior Chávare comemorou o título num momento já intenso da temporada —seu time é dos que disputou mais partidas no calendário 2021 até aqui, acumulando três competições simultaneamente. Além do Nordestão, disputa o Campeonato Baiano e a Copa Sul-Americana.
"É um momento de muita emoção, pois chegamos aqui há dois meses e fizemos um trabalho total de imersão. Desde que cheguei estou vivendo praticamente 24 horas dentro do centro de treinamento, interagindo com todos os departamentos e profissionais e conhecendo todos os processos", afirmou Chávare, ex-diretor das divisões de base do Atlético-MG.
"Buscamos contratações técnicas pontuais e fizemos uma integração com a equipe de transição, que nos deu jogadores importantíssimos como Renan Guedes e Matheus Teixeira", afirmou. Teixeira, aliás, foi um dos heróis improváveis da decisão, uma vez que assumiu a vaga de titular devido a um diagnóstico de covid de Douglas Friedrich.
"Mais do que celebrar a taça, esse também é um momento de comemorar a convicção no trabalho. Espero que a torcida Tricolor comemore muito esse título e saiba que, da nossa parte e de toda a diretoria executiva, do presidente Guilherme Bellintani e do seu vice, Vitor Ferraz, o anseio pelo bem do clube se baseará sempre por vitórias e pelo comprometimento na seriedade do trabalho", completou o gerente.
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