O que mudou no São Paulo desde o vexame para o Mirassol no ano passado
O São Paulo foi protagonista de uma eliminação vexatória pelo Paulistão 2020. Depois de boa campanha na primeira fase, a equipe perdeu para o modesto Mirassol em pleno Morumbi nas quartas de final e caiu antecipadamente no torneio regional. De lá para cá, passaram-se quase dez meses, e o Tricolor está completamente modificado. Hoje (9), o time volta a jogar contra a equipe interiorana, pela 12ª rodada do Paulistão 2021, a última antes do início dos mata-matas.
O fiasco da queda para um time do interior, aparentemente, ficou para trás no Morumbi. Houve mudanças em todas as esferas do clube: diretoria, comissão técnica e elenco. O UOL Esporte mostra o que foi modificado no Tricolor desde 29 de julho de 2020, quando foi derrotado por 3 a 2 pelo Mirassol, até hoje, data do reencontro com a equipe em circunstâncias totalmente diferentes.
Diretoria
O São Paulo está completamente modificado nos bastidores. O presidente Carlos Augusto Barros e Silva, o Leco, deu lugar a Julio Casares. A mudança na principal cadeira do Morumbi fez com que as estruturas da diretoria e principalmente do futebol fossem completamente renovadas.
Alexandre Pássaro, Diego Lugano e Raí deixaram o CT da Barra Funda. Hoje, o futebol é liderado pelo trio formado por Carlos Belmonte Sobrinho, Muricy Ramalho e Rui Costa.
Elenco
O São Paulo tem um elenco diferente do que esteve em campo contra o Mirassol, no fim de julho de 2020. À época, Luciano ainda sequer era atleta do clube. Ele chegou no mês seguinte para a disputa de Brasileirão e Copa do Brasil.
A contratação do atacante, porém, não foi a única modificação, obviamente. Dentre os escolhidos para o duelo naquele período, Juanfran, Tchê Tchê e Alexandre Pato já saíram. Acionados no decorrer da partida, Everton e Helinho também deixaram o Morumbi. O grupo, além de Luciano, contou com as chegadas de Orejuela, Miranda, William, Martín Benítez, Bruno Rodrigues e Eder.
Comissão técnica
Fernando Diniz era o treinador do São Paulo na ocasião. O técnico, contratado em setembro de 2019, contava com o apreço da antiga gestão de futebol, sobretudo Raí. Mesmo em momentos de oscilação, como a eliminação para o Mirassol, a diretoria manteve o comandante no cargo.
A mudança de gestão foi fator preponderante para a saída de Diniz. Após uma sequência negativa no Brasileirão 2020, o presidente Julio Casares optou pela demissão. Os administradores do clube sacramentaram sua saída em fevereiro deste ano.
Depois de uma série de entrevistas nos bastidores, a diretoria optou pela contratação de Hernán Crespo. O técnico tem outra filosofia de trabalho e monta o time de forma completamente diferente de seu antecessor.
No dia da eliminação para o Mirassol, por exemplo, a equipe entrou em campo com um 4-3-3. Tchê Tchê, Daniel Alves e Igor Gomes formaram o meio de campo. O esquema tático predileto de Crespo é o 3-5-2, e Daniel Alves voltou a atuar pela ala direita.
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